Cielo (CIEL3): Resultados expressivos, mais uma vez
A Cielo publicou os seus números referentes ao 4T22 com mais um trimestre de melhora operacional. Apesar de números levemente abaixo das expectativas, devido ao custo da dívida tomada para adquirir a MerchantE, operacionalmente a Cielo entregou mais um trimestre de melhoras. O volume financeiro transacionado (TPV) alcançou R$231 bilhões no 4T22 (+11% a/a e +5% t/t), encerrando o ano com um TPV de R$355 bilhões, 22% do que o registrado em 2021. Enquanto isso, o seu yield (receita liquida em relação ao TPV) alcançou 0,72% no 4T22 (+0,07 p.p. a/a) e 0,7% em 2022, causado por um mix melhor (mais rentável) de clientes, com menos subsídios para modalidades de venda e maior participação das grandes contas. Os produtos de prazo (que costumam entregar uma boa rentabilidade para a companhia) alcançaram R$19 bilhões em volume, 51% acima do registrado no 4T21. Essa melhora operacional foi entregue em meio a queda no número de clientes, que alcançou 1.057 (considerando todos os tipos de cliente), uma queda de 3,4% em relação ao trimestre anterior.

Volume Financeiro (R$ Milhões)

Fonte: Cielo 4T22

Yeld

Fonte: Cielo 4T22

Os custos da Cielo se mantiveram estáveis. O principal aumento veio dos custos com captura (+9% a/a, alcançando R$250 milhões), causada pela evolução dos equipamentos, e custos relacionados a transação (em linha com a inflação de 2022, atingindo R$561 milhões), devido ao aumento do TPV. As despesas operacionais da companhia aumentaram, principalmente devido ao maior pessoal.

A Cateno também entregou números melhores em relação aos trimestres anterior, atingindo um lucro líquido caixa, considerando as amortizações de intangível, de cerca de R$392 milhões (+21% a/a).

Impacto: Positivo. Pelo 6º trimestre consecutivo, a Cielo entregou crescimento no seu lucro líquido, entregando crescimentos resilientes frente a cenários macroeconômicos mais adversos. A companhia entregou tanto uma melhora de seus volumes quanto de suas margens nesse trimestre, enquanto mostrou ter controle de seus custos.


Petrobras (PETR4): reservas provadas aumentam em 2 bilhões de barris
Petrobras informa que suas estimativas de reservas provadas de óleo, condensado e gás natural, segundo critérios da SEC (US Securities and Exchange Commission), resultaram em 10,5 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), em 31 de dezembro de 2022. Deste total, 85% são de óleo e condensado e 15% de gás natural em 2022, a Petrobras realizou a maior adição de reservas de sua história (2,0 bilhões de boe), pelo segundo ano consecutivo, reflexo do excelente desempenho dos nossos ativos.Essa adição de reservas ocorreu, principalmente, em função do prosseguimento no desenvolvimento do campo de Búzios, e de novos projetos para aumento da recuperação de petróleo em outros campos das Bacias de Santos e Campos, além de apropriações pelo bom desempenho das jazidas.

Impacto: Positivo. O aumento das reservas possibilita a companhia de extrair mais petróleo por mais tempo. O simples fato de vender um campo com mais reservas de petróleo certificadas geraria mais caixa para companhia.

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Mateus Haag | CNPI-P 2942

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