Confira a análise da Guide Investimentos sobre a Petrobras, empresa removida da carteira mensal. Dessa forma, os analistas optaram por realizar os ganhos que obtiveram no ativo, além de considerar que o preço do petróleo já está em patamares mais estáveis.
Guide remove Petrobras (PETR4)
Nesse mês, a Guide optou por realizar os ativos da Petrobras. Assim, acreditam que o cenário para o setor de Óleo & Gás segue apresentando melhoras na parte da demanda, em meio a retomada da atividade global.
Entretanto, os analistas acharam melhor reduzir a exposição a empresas estatais. Por fim, acreditam que grande parte da retomada econômica já se encontra no preço do petróleo, reduzindo o upside de curto e médio prazo.
Ativo ainda pode ter valorização
A Guide confia em alguns triggers para valorização da Petrobras no curto prazo: (1) continuidade da venda de ativos onshore; (2) avanço do projeto de desinvestimento das refinarias.
Dessa maneira, a petroleira vem reposicionando seu portfólio em ativos de maior rentabilidade, com foco na desalavancagem financeira. Contudo, no curto prazo, as ações da Petrobras devem permanecer com alta volatilidade acompanhando os desdobramentos entre as tensões de Rússia e Arábia Saudita, que ainda seguem negociando um possível acordo para a redução da produção de petróleo.
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Plano estratégico em destaque
Por fim, destaca-se ainda o Plano Estratégico e Plano de Negócios e Gestão 2020 – 2024, que tem como foco: (a) redução da alavancagem financeira; (b) maiores investimentos futuros (em exploração e produção – E&P- em especial) e significativo corte de custos operacionais; e (c) foco na gestão estratégica empresarial.
Assim, a empresa deve continuar a se beneficiar: (i) do processo de vendas de ativos; (ii) da melhora operacional, com ganhos de eficiência e produtividade; e (iii) da contínua desalavancagem financeira.
Portanto, esses fatores que deixam os analistas mais otimistas com o rumo da Petrobras.
Enfim, entre os principais riscos estão: (i) queda mais acentuada do preço do barril de petróleo; e (ii) paralisação do processo de venda de ativos são fatores que podem pressionar o papel.
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