13 quedas consecutivas no Ibovespa
O Ibovespa fechou em queda por 13 pregões consecutivos. A última alta do Ibovespa foi no dia 31 de Julho. O Ibovespa fechou em queda em todos os pregões de Agosto até agora, acumulando uma perda de 5,7% em Agosto e 6,2% de perda desde a máxima em 26 de Julho como pode ser visto na figura abaixo. No ano, o Ibovespa ainda está em alta.
Em nossa visão, a queda reflete mais fatores globais que locais. O S&P 500 acumula queda de 4,7% em Agosto, muito similar à queda do Ibovespa. Entre os fatores por trás da queda estão a volta do risco de aumento de juros nos EUA, além do downgrade do rating dos EUA pela Fitch (em 01/Ago). O receio com a desaceleração econômica na China é outro fator que tem pesado sobre os mercados, particularmente sobre as produtoras de commodities. No Brasil, a queda foi acelerada pelos resultados fracos do 2T23, particularmente de Bradesco, Vale e Petrobras. Além disso, o Ibovespa vinha de uma sequencia de altas maior que outros mercados.
Mantemos nossa visão positiva com o Ibovespa, particularmente com empresas mais sensíveis à queda dos juros, como Rede Dor, Yduqs, Vivara, Allos (ALSO3) e Ecorodovias. Além disso, após os resultados do 2T23, estamos mais confiantes na recuperação dos resultados de JBS. Vale destacar que desde que a correção começou, empresas exportadoras como BRF, Suzano e JBS tem tido desempenho melhor. Ao passo que “importadoras”, empresas mais endividadas, empresas com margens/resultados fracos e empresas cíclicas globais estão entre as maiores quedas, como é o caso de Gol, Azul, CVC, Petz, CSN, Gerdau e Vale.
Guide Investimentos
Mateus Haag – CNPI-P 2942
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