Apesar de ter sido uma das pioneiras na oferta de ETFs de Bitcoin (BTC), a Grayscale viu sua posição de liderança regredir desde a aprovação dos produtos em janeiro de 2024.  

A gestora de fundos, conhecida por seu Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), obteve autorização para converter o fundo fechado em um ETF de Bitcoin à vista. No entanto, a empresa encontrou uma competição à medida que novos players também entraram no mercado. 

Tom Cohen, trader chefe da Algoz Technologies, explicou ao Decrypt: “A Grayscale foi a primeira a oferecer um produto do tipo ETF”, mas ela “sempre perderia participação de mercado para seus produtos BTC e ETH em relação aos enormes orçamentos de marketing e bases de clientes desses outros provedores.” 

Desde a conversão, a Grayscale perdeu uma parte de seu mercado. Atualmente, o GBTC gerencia US$ 13,3 bilhões, o que representa cerca de 24,9% do mercado total de ETFs de Bitcoin, segundo dados da Dune Analytics. 

O iShares Bitcoin Trust (IBIT), da BlackRock, ultrapassou a Grayscale em ativos sob gestão. O fundo da BlackRock agora detém 37,6% do mercado, com ativos avaliados em US$ 20,1 bilhões.  

Para reagir a essa nova realidade, a Grayscale lançou um novo produto, o Bitcoin Mini Trust, aprovado recentemente pela SEC para listagem na Bolsa de Valores de Nova York. Introduzido no final de julho, o Bitcoin Mini Trust é financiado pela conversão de uma parte dos ativos do GBTC e oferece uma taxa de administração de 0,15%, bem abaixo dos 1,5% cobrados pelo GBTC. 

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