O GPA (PCAR3), ou Grupo Pão de Açúcar, encerrou 2023 com o percentual de 41% de mulheres em cargos e posições de liderança, superando a meta inicial de 40% até o ano de 2025. A companhia, que apresentou prejuízo de R$ 332 milhões no segundo trimestre de 2024, mas 21,9% melhor do que o apresentado no mesmo período do ano passado, faz parte do Índice Teva Mulheres na Liderança.

Representatividade da mulher

A representatividade feminina na liderança da empresa é um dos focos prioritários de atuação desde 2014. A métrica da proporção de mulheres nos cargos de liderança (gerência e acima) integra o Índice de Sustentabilidade e Diversidade (ISD), que é considerado como critério para remuneração variável dos cargos elegíveis.

A empresa conta com o Grupo de Afinidade de Equidade de Gêneros que estimula a atração, retenção e desenvolvimento de talentos, além de promover a conscientização dos colaboradores e da sociedade em relação ao tema. Outro destaque é o Programa de Desenvolvimento da Liderança Feminina, voltado para a promoção de habilidades e conhecimentos que auxiliam nos próximos desafios de carreira.

Há o acompanhamento mensal de possíveis riscos e mitigação de discrepâncias entre salários de colaboradores de gêneros diferentes que exercem as mesmas funções. Assim como levando em consideração faixas salariais, tempo de casa e cargos, que é uma das frentes de atuação do GPA.

Inclusão e diversidade

Acreditamos na inclusão e na promoção da diversidade em todas as suas formas. Para avançarmos nessa direção, mantemos programas robustos e contamos com o suporte de organizações externas que nos apoiam na reflexão de como garantir os direitos de todas as pessoas, independentemente de idade, gênero, orientação sexual, origem, raça, cor, condição física, religião, estado civil, nacionalidade, identidade e/ou expressão de gênero ou qualquer outro marcador identitário, situação familiar ou qualquer outra condição.

Vale a pena investir em GPA?

Em um dia no qual os mercados globais amargaram duras perdas, as ações do Pão de Açúcar (PCAR3) viveram uma realidade completamente oposta ao restante da bolsa brasileira na segunda-feira, dia 5. Os papéis registraram a maior alta do Ibovespa hoje com ganhos de 14,98%, a R$ 3,07.

No dia seguinte, 6, a empresa divulgou seus número do 2T24: apresentou prejuízo líquido de R$ 332 milhões. Este resultado foi 21,9% melhor do que o apresentado um ano antes.

Segundo comunicado da empresa, considerando apenas as operações do grupo que seguem ativas (continuadas), o prejuízo foi menor, de R$ 272 milhões, com melhora de R$ 52 milhões na comparação com mesmo período do ano passado.

“Equalizando entre os trimestres o efeito referente aos créditos de IR/CSLL sobre o prejuízo fiscal, apresentaríamos um prejuízo líquido continuado ajustado de R$ 173 milhões, refletindo uma melhora de R$ 95 milhões em comparação com o segundo trimestre de 2023”, informou a companhia.

Para a Genial, foi um resultado “magnífico”

“Foi um bom resultado! Apesar da bandeira Pão de Açúcar desacelerar as vendas de forma mais intensa do que o projetado (-3,2% vs. Est. Genial), vimos uma forte redução no custo de mercadorias vendidas mais do que compensar o efeito no lucro operacional da companhia nesse trimestre – com o EBITDA aj. se consolidando +2,7% acima de nossa expectativa”, comentaram os analistas que atribuíram o adjetivo de “magnífico” no seu relatório.

Segundo os analistas, com uma rentabilidade bruta de 28,2% (+80bps vs. Est. Genial), eles acreditam que essa linha deve tomar os holofotes do mercado nos próximos trimestres. “Vale destacar que, para este 2º trimestre, já éramos uma das casas mais otimistas em relação margem bruta esperada. O consenso da Bloomberg, atualizado em 10 de julho, mostrava que o mercado esperava uma margem de 27,2% – EM LETRAS GARRAFAIS, ISSO SIGNIFICA 100BPS ABAIXO DO CONSOLIDADO PELA COMPANHIA NO TRIMESTRE.”

(Fontes: Relatório de Sustentabilidade GPA; Genial; Seu Dinheiro)

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