O governo federal avançou no processo de efetivar a troca no comando da Petrobras ao apresentar seis dos oito nomes que devem compor a chapa da União para a eleição do conselho de administração da empresa.
O colegiado será parcialmente renovado na próxima Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que provavelmente será convocada para abril, visando colocar o general da reserva, Joaquim Silva e Luna, como conselheiro da petroleira, pré-requisito para que o diretor-geral de Itaipu Binacional assuma a companhia no lugar de Roberto Castello Branco.
Atualmente, o conselho da estatal é composto por onze membros. Oito das cadeiras serão decididas na próxima assembleia de acionistas, depois que o governo pediu a troca no comando da empresa. Isso porque Castello Branco foi um dos conselheiros eleitos em 2020, ao lado de outros sete nomes; pelo voto múltiplo – ferramenta prevista na Lei das SA que permite distribuir os votos em assembleia por “cabeça”.
Assim, pelas regras, a saída de um dos membros eleitos por este mecanismo; implica em uma nova eleição para a escolha de todos os que foram eleitos com o conselheiro.
Impacto: Marginalmente Negativo. Pelas regras, a renúncia de um dos membros escolhidos em conjunto com o Roberto Castello Branco, implica em nova eleição para todos os nomes. Dessa forma, o conselho passará por grande mudança, o que preocupa o mercado; à medida que aumentam os questionamentos em relação à política de preços a ser implementada e ainda às novas interferências por parte do Governo.