Na atualização mensal de desempenho operacional referente a fevereiro, a Gol registrou queda de 28% na média de voos diários de 493 em janeiro para 355 no mês passado. No feriado de Carnaval, mesmo com a festa suspensa, a Gol conseguiu capturar um aumento de demanda, e chegou a ter pico de 469 voos.

Em março, a companhia afirma que vai implementar um novo corte de voos, operando cerca de 250 por dia. A companhia afirma que isso reflete a menor demanda por viagens, consequência da piora do cenário da pandemia de covid-19 no Brasil.

A Gol afirma ainda que desde o início da crise até o fim de março, terá diminuído sua frota em 17 aeronaves Boeing 737 arrendadas, além da redução em 34 aviões sobre a previsão de recebimentos de 737 MAX previstos para o período 2020-2022.

Com isso, os dados operacionais sobre os voos da companhia também apresentaram piora na comparação com janeiro.

• O total de assentos caiu 35% de um mês para o outro, enquanto a oferta de lugares (ASK) recuou 37%;

• A taxa de ocupação fechou o mês em 80,8%, caindo 2,4 pontos;

• A receita bruta consolidada recuou 42%, para R$ 503 milhões;

• O consumo de caixa diário pela Gol em fevereiro foi de R$ 3 milhões por dia;

• Da frota total de 128 aeronaves, a média em operação durante o mês passado foi de 74, 17 a menos que em janeiro.

GUIDE INVESTIMENTOS: GOL (GOLL4) reduz capacidade e reporta queda na demanda em fevereiro

A Gol informou a evolução de sua operação no mês de fevereiro, ante a janeiro.

No período, a aérea reduziu sua capacidade de 493 para 355 voos, queda de 28% vs. o mês anterior.

A taxa de ocupação recuou 2,4 pontos percentuais (p.p.) em relação a fevereiro de 2020, para 80,8%. O número de assentos em fevereiro somou 1.735, queda de 35%. A companhia aérea reportou retração de 15% na busca por passagens aéreas, em relação ao mesmo mês no ano passado.

O volume de vendas recuou 28% no comparativo mensal devido à forte queda demanda por viagens, principalmente por conta da segunda onda de casos de covid-19 no Brasil. A receita bruta consolidada mensal caiu 42%, para R$ 503 milhões.

Impacto: Negativo. Os efeitos da segunda onda de infecções por Covid-19 no Brasil já vêm aparecendo no desempenho do setor de companhias aéreas, que vinham numa sequência acelerada de recuperação. A volta das medidas de lockdown refletiram numa forte queda da demanda e consequente redução da capacidade das empresas. As companhias deverão enxergar uma melhora substancial do cenário à medida em que as campanhas de vacinação avancem de forma eficiente.

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