A Azul (AZUL4) e a GOL (GOLL4) anunciaram, na última quinta-feira (23), acordo de cooperação comercial que visa conectar as suas malhas aéreas no Brasil por meio de um codeshare. A parceria inclui as rotas domésticas exclusivas, operadas por uma das duas empresas. 

O acordo envolve também os programas de fidelidade. Membros do Azul Fidelidade e do Smiles acumulem pontos ou milhas no programa de sua escolha ao comprar os trechos inclusos no codeshare.

No pregão desta sexta-feira (24), as ações preferenciais da Gol disparavam 13,49%, a R$ 1,43, por volta de 11h06 (horário de Brasília). 

Para a Ágora Investimentos, esse codeshare pode ser um novo passo em direção a uma possível fusão entre as duas empresas.

Segundo a casa de análise, o acordo parece mais robusto se comparado com aquele assinado entre a Azul e o Grupo LATAM Airlines em agosto de 2020, uma vez que não envolveu os programas de milhagem e foi restrito a 64 rotas domésticas.

“Continuamos a preferir a Azul em relação à Gol, uma vez que os acionistas minoritários da  GOL provavelmente sofrerão uma diluição maciça do patrimônio, devido à conversão da dívida em ações”, escreveram os analistas Victor Mizusaki e Wellington Lourenço.

 

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