Time grande não cai, dizem os torcedores de futebol (os iludidos, claro). Mas para Gerdau serve como um parafuso que cabe direitinho na porca. A Top Pick do aço apresentou números robustos no 1T23 depois dos considerados fracos resultados do 4T, mas que não tiraram o brilho do excelente 2022 da empresa, como o Acionista destacou à época. O lucro líquido dos primeiros meses do ano teve incremento de 79,1% t/t para quase R$ 2,4 bilhões. E o melhor, no último dia 29 de maio, distribuiu juros sobre o capital próprio (JCP) de R$ 892 milhões, que representam R$ 0,51/ação e equivalem a um yield de 2,1% sobre a cotação média dos últimos 12 meses.

Gerdau (GGBR4)

Além disso, teve um  resultado operacional (Ebitda) ajustado de R$ 4,3 bilhões no primeiro trimestre, alta de 19% em base trimestral, embora com uma queda de 26% na comparação anual. Segundo o Itaú, essa alta se deve, principalmente, a resultados melhores do que o esperado na América do Norte, ajudados por volumes fortes.

Segundo a empresa, as perspectivas seguem favoráveis para 2023, principalmente na ON América do Norte, onde apesar dos sinais de desaceleração da economia nos EUA, a demanda de aço segue aquecida, puxada pelo avanço nos projetos de infraestrutura, do chips act (incentivos para a o setor de semicondutores) e do reshoring (internalização de produção para proteção de importação do mercado norte-americano). 

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