A Fundação Getulio Vargas anunciou que o Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou 6,0 pontos em agosto, para 85,0 pontos. Após quatro meses de altas consecutivas, o índice ainda segue abaixo do nível pré-pandemia, dado que em fevereiro o índice estava em 94,4 pontos. Em termos de médias móveis trimestrais, o índice subiu 8,2 pontos.

‘Em agosto, a confiança de serviços segue a trajetória de recuperação. Apesar da alta, a velocidade dessa retomada tem se mostrado mais lenta que nos demais setores da economia. O resultado positivo desse mês foi influenciado tanto pela melhora da percepção com o momento presente quanto das expectativas. A confiança dos empresários de serviços tem evoluído junto com as medidas de flexibilização, mas alguns segmentos ainda encontram obstáculos e a elevada incerteza dificulta a projeção de um cenário mais otimista no curto prazo’, avaliou Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE.

Houve variação positiva do ICS em todos os 13 segmentos pesquisados exceto o de serviços de Armazenagem; Serviços Auxiliares dos Transportes e Correio, cujo ICS caiu 11,7 pontos. Tanto as avaliações sobre o momento atual quanto as expectativas em relação aos próximos meses melhoraram em agosto, inclusive em proporções similares, acumulando quatro meses de alta. O Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 5,8 pontos, para 76,8 pontos, ainda abaixo do nível pré-pandemia. O Índice de Expectativas (IE-S), por sua vez, cresceu 6,2 pontos, para 93,5 pontos, o maior valor desde fevereiro desse ano (98,9 pontos).

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do setor de serviços aumentou 1,3 ponto percentual para 81,8%, crescendo pelo segundo mês consecutivo e se aproximando do nível pré-pandemia.

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