Já diziam em um tempo longínquo que “agosto é mês do desgosto”, como sendo o mês das coisas ruins do ano. Que nada, o mês dos leoninos parece que também começou com muita luz e boas vibrações no mercado global, ainda que a trilha possa apresentar alguns obstáculos, mas nada que não se tire de letra (ou pulos). Tanto que mês passado o Acionista destacou que a expectativa dos gestores era de um início de semestre lúcido, nítido, enfático, entre outras palavras proparoxítonas que possam ser usadas para definir o “esperamos calmaria”.
Juros e otimismo no mercado
No mês de julho o S&P 500 subiu 3,1% e o Nasdaq 3,8%. O Ibovespa acompanhou esse movimento, com alta de 3,2%. O FED promoveu uma alta de 0,25% na taxa básica de juros, maior nível em duas décadas e sinalizou que o ciclo pode ter chegado ao seu final, a depender dos dados da atividade, do mercado de trabalho e dos preços. No Brasil o Copom reduziu a Taxa Selic em 0,50% com indicações de que seguirá nesta maré de cortes até o fim do ano, para alegria de muitos.