Terceiro mês do ano e as incertezas econômicas ainda respingam nas projeções dos gestores do mercado financeiro. Em termos de avaliação global, de acordo com eles, o baixo prêmio de risco pode limitar uma perspectiva mais favorável para as ações americanas, principalmente em função do risco de uma desaceleração mais forte da economia.
No Brasil, o prêmio de risco da bolsa continua elevado, porém o risco de revisões negativas de lucro, por conta de indefinições políticas e também desaceleração da economia, podem fazer com que esse prêmio continue elevado. Também ainda se fala muito em juros altos, inflação e incertezas econômicas. Este contexto influencia diretamente no investimentos. Como falamos mês passado, mais do mesmo. As melancias ainda se acomodam no caminhão aqui pelo Brasil, embora a taxa Selic siga em 13,75% a.a. causando indignação até mesmo no meio empresarial.
O receio de uma recessão nos EUA perdeu força e a expectativa de uma postura menos agressiva do Fed não se confirmou como anunciamos em fevereiro. Os juros permanecem altos e a tendência é que ainda subam. A expectativa de dados melhores da economia chinesa se confirmou, principalmente no setor das commodities.