O pecuarista brasileiro segue dosando as vendas de gado pronto e, com isso, alterando as características do período, na qual a indústria precisa ofertar mais preço para conseguir a matéria-prima para a atividade fabril.Os negócios têm ocorrido com valores acima da referência em vários estados, mesmo nesta semana, já dentro da segunda quinzena do mês.Um dos principais fatores que garantem a melhor gestão de vendas do pecuarista brasileiro está fundamentado no clima, em especial nas precipitações de chuvas que têm garantido uma oferta mais robusta de pastagem.Este fator já ocorre há alguns meses e o nível umidade do solo em estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e parte de Minas Gerais, deve garantir competitividade por mais tempo.Quando olhamos a previsão de chuvas nos próximos 30 dias, observamos pequenas precipitações no curto prazo, alguma estiagem entre o final de abril e os primeiros 10 dias de maio, com retorno de chuvas mais intensas nos primeiros dias da segunda quinzena do próximo mês em São Paulo e cerrado de Minas.Em Mato Grosso do Sul a situação é semelhante, talvez um pouco menos de chuvas, mas o suficiente para uma boa gestão dos pastos (e com isso, da comercialização de bovinos) até o final de maio.A semana vai encerrando com as cotações no Estado de São Paulo, praça de referência, com valores para a arroba do boi comum em R$ 232,00, muito próximo do boi China, de R$ 235,00. Em Goiás também há valorizações e em parte do estado a cotação do boi atinge R$ 215,00 e no sul do Mato Grosso do Sul as negociações estiveram em R$ 225,00 por arroba.