A empresa informou sobre mais medidas para readequar sua produção à redução de demanda dada pelas ações de combate ao Coronavírus.
Além do fechamento das unidades no Peru e Argentina, que informamos em relatório recente, a Gerdau paralisou as operações de aços especiais nos Estados Unidos. Isso ocorreu pela desaceleração do setor automotivo naquele país, mas as entregas estão mantidas, sendo feitas de acordo com a necessidade dos clientes.
No Brasil, já ocorrem impactos nas operações com as leis de quarentena. Porém, o abastecimento do mercado interno tem sido feito normalmente, dentro das restrições do momento.
A Gerdau informou ainda, que a situação atual levou a empresa a rever e postergar seus investimentos planejados para este ano. Os investimentos previstos para 2020 somavam R$ 2,6 bilhões (+48,9% que em 2019), sendo R$ 874 milhões para expansão das atividades e R$ 1.723 milhões em manutenção. A previsão era de investir mais R$ 2,6 bilhões em 2021.
Neste momento de crise, temos de dar grande atenção à situação de liquidez financeira das empresas. Ao final do ano passado, a Gerdau tinha um caixa de R$ 6,3 bilhões e um total de empréstimos e financiamentos de curto prazo somando R$ 1,4 bilhão (sem incluir os arrendamentos de R$ 220 milhões). A relação dívida líquida/EBITDA no 4T19 era de 1,7x. Mesmo com esta boa posição financeira, a empresa deve tomar R$ 1,5 bilhão em linhas de crédito pré-aprovadas, para elevar sua liquidez. A Gerdau anunciou hoje que tem linhas compromissadas de R$ 4 bilhões, que dão um “colchão” adicional de liquidez.
Nos últimos doze meses, GGBR4 caiu 35,3%, mais que a desvalorização do Ibovespa no período, que foi de 25,6%.
Confira os principais destaques das empresas
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