Com dividendos acima das expectativas, Gerdau (GGBR4) segue com números robustos e no topo da lista das indicações de compra.
A gaúcha Gerdau tem feito bonito no setor de metalurgia e siderurgia com seus resultados robustos no 3T22 divulgados recentemente, apesar do desaquecimento do mercado. O cenário desafiador, combinando inflação, risco de recessão em grandes economias, continuidade do conflito na Ucrânia e desaceleração do ritmo de crescimento na China, levou a uma queda nos volumes de venda, receita líquida, EBITDA ajustado e lucro líquido na comparação trimestral, o que já era esperado, mas os números apresentados foram mais fortes em comparação às demais siderúrgicas brasileiras. Outra notícia foram os dividendos: R$ 3,6 bilhões. Em resumo, quem investe na Gerdau está rindo sozinho…
Um detalhe importante no 3T da Gerdau foi o resultado operacional (Ebitda) que atingiu R$ 5,4 bilhões, queda de 20% na comparação trimestral e de 24% na anual. Vale ressaltar que os resultados vieram mais fracos em todas as regiões em que a Gerdau atua. Em relação ao endividamento, a empresa permanece resiliente, com o indicador dívida líquida/Ebitda em 0,2 vezes.
Para a Genial, apesar de ainda ter sofrido no 3T22 efeitos do macro, os resultados da Gerdau foram menos impactados no preço realizado que os demais pares. “Vemos então a siderúrgica mais diversificada regionalmente que os demais players, principalmente devido à exposição nos EUA pela ON da América do Norte, o que torna a Companhia menos dependente de economias emergentes”, comentam os analistas.