Descubra a diferença entre custos fixos e variáveis. O gasto pode ser considerado todo e qualquer tipo de sacrifício financeiro, independentemente de sua natureza. Portanto, podemos considerar que há diversos tipos de gastos, como: investimentos, despesas, custos e desperdícios.

Já o custo, envolve todo sacrifício financeiro ligado à atividade. Dentre eles, na economia, podemos separar entre vários tipos sendo o custo variável e o custo fixo os principais. Abaixo você verá com mais detalhes:

Custo Variável

Considerado aquele que tende a variar conforme alguns fatores aleatórios, como: mudança de medida, quantidade de produção, durabilidade e etc. Este que é muito utilizado para a área de vendas.

Custos Fixos

É todo aquele custo que não tende a sofrer alteração em uma certa unidade de tempo. Portanto, é aquele que não depende de quantidade, volume ou qualquer variação.

Contudo, no longo prazo, é possível observar ajustes nos gastos fixos em decorrência da inflação, volume de vendas, entre outros. Neste caso, para que se mantenha como gasto fixo, o valor precisa ser apresentado em números absolutos e com prazo definido.

Exemplo:

  • 12 meses de aluguel: R$1.000 sem reajuste no prazo.
  • 1 ano de assinatura por R$50 mensal.
  • Compra com pagamento em 6x sem juros.

Lembre-se que a classificação que diferencia custo variável do custo fixo é o tempo. Portanto, além do valor dos custos, volume da atividade e quantidade produzida, a classificação considera o período do valor absoluto.

Margem de Contribuição

A margem de contribuição é a diferença do preço de venda menos os gastos variáveis. Geralmente, as empresas precisam saber deste indicador para validar o preço adequado entregue ao mercado. Para isso, ela precisa possuir um excelente conhecimento dos custos que são verdadeiramente variáveis.

Na prática, é comum uma empresa tomar um custo fixo e dividi-lo por produto (relação do custo pela quantidade de produtos) com o objetivo de assumir todo o processo como variável para fins de margem de contribuição.

Este movimento, para muitos economista e analistas, não é correto por distorcer a verdade da margem de contribuição e dificultar na hora de fundamentar uma demonstração de resultado. No entanto, é muito utilizado em empresas que trabalham com serviços e varejo, no intuito de diluir e quantificar a necessidade de venda por unidade em determinado período para conseguir cobrir todos os custo dentro do tempo desejado.


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