A alta do dólar e a inflação pressionam o mercado brasileiro, tornando o ano desafiador para investidores. Com a moeda americana projetada para fechar o ano em R$ 6 e os juros domésticos ameaçando alcançar 15% ao ano, diversificar internacionalmente é mais que uma estratégia, é uma necessidade. Dolarizar parte do portfólio reduz a volatilidade e protege o poder de compra contra a desvalorização do real.
Dividendos em dólar
Investir nos Estados Unidos traz vantagens únicas. Lá, os investidores têm acesso a setores promissores, como inteligência artificial e tecnologia, além de empresas globais com receitas diversificadas. Por exemplo, com boas pagadoras de dividendos incluem as “aristocratas de dividendos”, como Coca-Cola, que aumentam seus pagamentos há mais de 25 anos, e as “dividend kings”, como PepsiCo, com mais de meio século de histórico positivo.
Essas empresas oferecem resiliência em momentos de incerteza, tornando-as escolhas ideais para proteger o capital. E mais, você não precisa mandar o dinheiro para o exterior se quiser investir nestas alternativas, basta monitorar o mercado de BDRs, REITs e BDRs de ETFs aqui no Brasil.
Perspectivas
Mesmo com dividendos em dólar frequentemente menores do que no Brasil – geralmente entre 3% e 5% ao ano –, outras formas de remuneração, como recompras de ações, aumentam o retorno a longo prazo. Além disso, ativos como REITs (fundos imobiliários americanos) e ETFs oferecem dividendos regulares, alguns até mensais, e são alternativas atraentes para renda passiva em dólar.
O momento atual favorece ativos americanos. A perspectiva de cortes nos juros nos EUA promete reduzir custos corporativos e estimular o consumo, enquanto políticas pró-negócios, como redução de impostos, podem impulsionar ainda mais o mercado de capitais. Mesmo com o impacto da tributação de 30% nos dividendos, a diversificação internacional continua sendo uma estratégia eficiente para proteger e valorizar o portfólio.
Como encontrar as principais recomendações e os preços alvos dos ativos?
Para começar, identifique setores em crescimento e empresas com histórico sólido de pagamento de dividendos. Mantenha uma carteira diversificada, combinando ações, REITs e ETFs.
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