Após o recente halving, o mercado de mineração de Bitcoin (BTC) vem sofrendo diversas mudanças, com fusões e aquisições (M&A) ganhando força impulsionadas pela entrada de novos players de hiperescaladores e empresas de inteligência artificial (IA). 

Segundo um relatório do JPMorgan desta quarta-feira (5), empresas como a Core Scientific e a Riot Platforms estão se destacando na busca por mineradoras de Bitcoin com contratos de energia atraentes.  

Um exemplo é anúncio do acordo de 200 megawatts (MW) entre a CoreWeave, empresa de computação em nuvem, e a Core Scientific, mineradora de Bitcoin da terça-feira (4). Esse acordo valida e pode acelerar o envolvimento da mineração na computação de alto desempenho (HPC), segundo o JPMorgan. 

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Dentro da cobertura do banco, a Iris Energy (IREN) se destaca como beneficiária do acordo CoreWeave-CoreScientific. A empresa, que já adotou a HPC precocemente, possui o direito de desenvolver mais de 2 gigawatts (GW) de energia, tornando-a um alvo promissor para aquisições. 

Além de que o JPMorgan destacou que este acordo poderia aumentar o “valor mínimo para operadores de mineração em subescala, à medida que uma nova classe de compradores (Hyperscalers) emergiu”.  

O acordo entre CoreWeave e CoreScientific pode ter um impacto significativo na mineração de Bitcoin. O JPMorgan estima que os mineradores de Bitcoin listados nos EUA consomem até 5 GW de energia e têm acesso a 2,5 GW adicionais, “o que os torna um alvo potencialmente atraente”. 

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