O número de mulheres na Fortune 500, lista anual que reúne os maiores nomes corporativos dos Estados Unidos, atingiu um recorde histórico em 2021. Ao todo são 41 CEOs e, pela primeira vez, duas delas são negras. Embora essas conquistas sejam notáveis representam que apenas 8,1% das empresas têm liderança feminina, maior porcentagem já vista.

“A lista, que é feita há 67 anos, é vista como um microcosmo dos negócios dos Estados Unidos. Por esse motivo, o número de chefes-executivos do sexo feminino no ranking é uma estatística observada de perto entre aqueles que acompanham a diversidade de gênero em salas de reuniões em todo o país”, observa a editora chefe da Fortune Emma Hinchliffe.

Com as mudanças observadas, principalmente com o maior número de mulheres negras ocupando cargos de liderança, fica claro que está havendo mais intencionalidade na hora da escolha e um reconhecimento de que a diversidade é fundamental para o avanço dos negócios. Mas, ainda assim, é preciso acelerar e esse é um dos desafios que a Fortune 500 está fazendo com que as empresas enfrentem.

Mulheres em destaque

A presença feminina ganhou destaque quando Karen Lynch assumiu o cargo de CEO na CVS Health, que foi classificada em 4º lugar da lista da Fortune 500 de 2021. A farmacêutica, que é avaliada em U$ 268 bilhões, é considerada a maior empresa administrada por uma mulher.

Lynch é seguida por Roz Brewer, que assumiu o cargo de CEO na Walgreens Boots Alliance em março. Até o momento, Brewer era a única mulher negra dirigindo uma empresa presente no ranking. No entanto, Thasunda Brown Duckett assumiu em maio o cargo de CEO da TIAA, e se tornou a segunda mulher negra na lista.

Com informações da Fortune e do TriplePundit.

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