Entre as fontes de geração de energia renovável, grupo que inclui as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), a solar e a biomassa, a eólica é a mais barata.
Esta foi a conclusão do estudo realizado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), feito a pedido da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Os dados utilizados na pesquisa são referentes a projetos que já estão em operação no ambiente de contratação regulada (ACR) e compreendem um período de cinco anos (2015 a 2019). De acordo com o levantamento, no ano passado, o custo da energia eólica atingiu R$ 195 por megawatt-hora (MWh). Em seguida, aparecem a biomassa (R$ 246/MWh), as PCHs (R$ 280/MWh) e só então a solar (R$ 321/MWh).
O que motivou o estudo foi uma provocação dos próprios investidores do setor de energia, em especial a Abragel, entidade que representa as PCHs.
Em uma reunião com a Aneel, os agentes apontaram dificuldades em entender o custo real das fontes renováveis para o consumidor final.
Por conta disso, o estudo procurou acrescentar novos parâmetros aos cálculos, além dos preços dos leilões, que incluem orçados pelos empreendedores com equipamentos, terreno, entre outros.
Segundo Carlos Dornellas, gerente executivo de Segurança de Mercado & Informações da CCEE; o custo mais baixo das eólicas está associado ao barateamento das tecnologias, principalmente com a chegada dos chineses nessa indústria.
Impacto: Positivo. Com o barateamento das tecnologias, a energia eólica se tornou um fonte de geração mais barata, entre as renováveis. Isto pode contribuir para que haja uma maior complementariedade entre as fontes, pelas companhias. O estudo realizado traz novos parâmetros para cálculo do custo da energia ao consumidor.