“Na Argentina, o motivo da grande revisão para baixo da produção para 2023 é muito claro. É uma queda massiva, e está tendo um grande impacto na economia”, explicou o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, em coletiva de imprensa, no período da manhã desta terça-feira, quando a instituição divulgou seu relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês).
Segundo ele, esse impacto tende, porém, a ser “transitório”.
Para 2024, a expectativa do organismo, com sede em Washington, é de uma aceleração da economia argentina para uma avanço de 2,0%.
“Na frente da inflação, vimos algum progresso, mas é claro que os recentes desafios econômicos realmente nos levaram a revisar para cima”, disse Gourinchas.
O FMI espera que a inflação da Argentina salte de 72,4% no ano passado para 98,6% em 2023. Para o ano seguinte, o Fundo vê o índice em 60,1%.