Entenda o Caso Shefa

Nesta semana, uma das maiores empresas de laticínios do Brasil foi notícia nos maiores portais de notícias do País. A Agropecuária Tuiuti S/A, conhecida como Shefa, está sob nova gestão: a FK Consulting.PRO.

Em entrevista ao site G1, o novo gestor judicial da empresa, Frank Koji MIgiyama explicou que a Shefa contabilizou 7 milhões de litros de laticínios produzidos no último mês de junho. Com essa média, em um ano, a empresa produziria em torno de 84 milhões de litros. Entretanto, a empresa tem capacidade para produzir até 30 milhões de litros por mês. Com essa quantidade, a Shefa figuraria em 9ª no ranking da Abraleite, de acordo com o G1. Segundo Migiyama, o faturamento da Shefa gira em torno de R$ 40 milhões por mês. Um dos desafios do novo gestor é reconstruir a imagem da empresa, uma das mais tradicionais do setor.

“Estamos assimilando os processos que estão ocorrendo, as fraudes que ocorreram. Quando ocorre uma intervenção dessa, a gente traz mais credibilidade na governança corporativa da companhia”, destacou Migiyama para o G1.

O portal Money Times também destacou os novos passos da Shefa após a FK Consulting.PRO assumir a gestão judicial. O portal destacou a atuação de Frank Koji Migiyama, sócio-fundador da FKConsulting.PRO:

“A Shefa conta com capacidade para produzir 30 milhões de litros de produtos, mas atualmente produzimos menos de 1/3 desse total. No entanto, apesar da falência continuada ser pouco conhecida, nós seguimos com a nossa operação e atendendo clientes. Houve apenas uma transição, com a empresa sob uma nova direção”.

Migiyama esclareceu que o foco dessa nova gestão será aumentar as receitas da Shefa, atrair investidores e ajustar a estrutura da empresa.

“O nosso papel é tornar a empresa mais atrativa, de forma transparente e com credibilidade no mercado. Temos os nossos desafios, mas os próximos passos ficam por melhorar nossa eficiência e relacionamento para atrairmos investidores e possíveis interessados na compra da operação da Shefa. A ideia é realizar a ‘passagem do bastão’ de forma que quem assuma possa dar continuidade nos trabalhos”, explicou ao Money Times.

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