Viver a dois nem sempre é fácil, imagine então quando o dinheiro entra nesta relação. Em 2021, de acordo com o IBGE, o número de casamentos encerrados no país chegou a 386,8 mil. O total representou um alta de 16,8% em relação a 2020. E, nos últimos cinco anos o número de divórcios cresceu 75%.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade do Kansas, o dinheiro é o principal motivo para divórcios nos Estados Unidos, estando à frente inclusive de divergência sobre criação de filhos ou problemas na área sexual.  Já no Brasil, segundo um estudo realizado pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), pelo menos 46% dos casais brasileiros brigam por questões financeiras. Destes, 51% culpam o cônjuge pela situação. Para completar, 15% dos entrevistados acreditam que assuntos financeiros não devem ser tratados em uma relação. Não sei você, mas eu discordo categoricamente!

É preciso sim, e com urgência, falar sobre dinheiro no namoro, no noivado e no momento de viver a dois. Entretanto, quando o dinheiro não é assunto de discussão dentro do relacionamento pode acabar existindo a infidelidade financeira. Vamos entender um pouco mais sobre ela.

A Infidelidade Financeira ocorre quando uma pessoa ou as duas dentro da relação conjugal passam a esconder informações financeiras da outra. Ocultar patrimônio, fonte de renda, fazer dívidas no cartão de credito, contratar empréstimos e até fazer investimentos sem que o parceiro ou parceira tenha conhecimento.

Uma forma de desencorajar a infidelidade financeira é o casal adotar um procedimento de planejamento e controle financeiro que envolva os dois. Veja a seguir 5 passos para colocar em pratica na vida financeira do casal.

O combinado não sai caro

O diálogo sempre deve ser o primeiro passo na elaboração do planejamento financeiro. Fale abertamente sobre a renda de cada um, como estão as faturas do cartão de credito. O nível de endividamento e como dividirão as contas de casa. Combinem o jogo para que ambos fiquem confortáveis com as decisões tomadas.

Conheçam os números da sua casa

Entender e colocar na ponta do lápis todas as receitas, todas as despesas, as fixas e as variáveis é essencial para diagnosticar a vida financeira do casal. Definam com quanto, proporcionalmente, cada um pode se comprometer com as despesas familiares. Ou, se preferirem, juntem as duas rendas para pagar todas as despesas em conjunto e separar uma quantia para investir.

Estabeleçam metas

Descobrir os sonhos e objetivos do casal é uma etapa importante do planejamento. Definam as metas de curto, médio e longo prazos. Enumere as prioridades de gastos de cada um e em conjunto, visando destinar os recursos para o que realmente importa.

Exercitem a disciplina

Ter disciplina e acompanhar o que foi planejado é fundamental, mas sejam flexíveis se for preciso rever as contas. Deixem uma parte do orçamento livre para que cada um gaste da maneira como preferir, desde que já possuam uma reserva financeira montada.

Celebrem o amor

Para que a relação seja pautada em confiança e sem brigas por causa de dinheiro, combinem uma espécie de “reunião financeira mensal” onde o casal, em conjunto, revisa as contas e os planos.
Celebrem cada conquista do casal. Vivam em harmonia, equilibrando as finanças sem abrir mão da qualidade de vida.

Até Breve!

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Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte