Atualmente, muito se fala das finanças comportamentais com o objetivo de explicar as decisões dos investidores. Estes que, por sua vezes, atuam de forma “automática” caindo em armadilhas cognitivas.
Durante muitos anos, a área de finanças foi denominada pela teoria neoclássica. Isto é, assumindo a hipótese de mercados eficientes, ao qual considera que todos atuam de forma racional. Assim, entendendo que todos possuem acesso as informações necessárias e fazem uso da melhor maneira possível. Dessa forma, o preço esperado de um ativo deveria ser igual ao preço real.
Na perspectiva de mercados eficientes, as possibilidades de ganhos a partir de desvios de preços em relação ao preço real são imediatamente exploradas. Bem como, as informações novas – sendo imediatamente precificadas -. Então, todo e qualquer ajuste faz com que o mercado se acomode conforme surgem os eventos, ao qual implica afirmar que não existe espaço para especular.
Para confrontar a hipótese estão as Finanças Comportamentais…
Muito se discute sobre a forma como os investidores decidem na hora de investir. Neste sentindo, as finanças comportamentais surgiu para questionar e explorar a capacidade de acesso e interpretação eficiente da informação.
Através de muitos estudos, revelou-se que os atuantes apresentam viesses e falhas cognitivas que influenciam a formação das expectativas. Bem como, nas tomadas de decisões e o modo como se reagem diante da movimentação nos preços dos ativos. Concluindo que nossa racionalidade é limitada.
Mas qual seria a finalidade principal?
Formalmente, é o campo que estuda a influência de fatores psicológicos sobre o comportamento dos agentes ao realizarem transações financeiras, assim como o modo como esses fatores psicológicos afetam o mercado.
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