Parece que todo mundo voltou a respirar aliviado. A sensação é que o segundo semestre do ano seja mais sereno também para o investidor de Fundos Imobiliários (FIIs), pelo menos é o que o mercado e os analistas desenham. O IFIX, índice dos FIIs, há três meses está positivo, em um patamar otimista, fechou junho em 4,71%. Entretanto, os primeiros seis meses de 2023 foram marcados por muitos eventos que, segundo o BTG Pactual, trouxeram volatilidade. 

Em alta nas recomendações

O Acionista acompanhou os capítulos da novela, os primeiros três meses deste ano resultaram numa queda de 3,7% do IFIX.  Depois de muitas esperas que pareciam não ter fim, a partir de abril, começaram os eventos que contribuíram para a “acomodação de riscos”. O que os analistas destacam como acontecimentos que trouxeram a sensação de serenidade citada acima, é a aprovação do novo arcabouço fiscal associado ao processo de desinflação promovido pelo Banco Central, e claro, o otimismo que a Taxa Selic deve cair a partir de agosto, o que provocou queda nas expectativas de juros futuros e, consequentemente, valorização dos ativos de risco, ou seja, os fundos imobiliários.

Na visão setorial, os analistas da XP, por exemplo, consideram os fundos de recebíveis CDI+ um bom investimento que traz rendimento e menor risco de perda de patrimônio, são uma ótima alternativa para diversificação e mitigação de risco, principalmente em períodos de alta volatilidade do mercado.

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