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FIIs seguem como boas recomendações mesmo com queda do IFIX

Imagens Canva

Não é fácil se manter no topo e isso não é novidade para ninguém, muito menos para o investidor de FIIs. Depois de 5 meses fechando em máximas históricas, o IFIX encerrou abril em  -0,77%, aos 3.374 pts. No ano, o índice acumula alta de 2,12%, na contramão do IBOV, que recua 6,16%, do IMOB, que varia -17%, e do IDIV, que soma queda de 4,3%. 

Tudo tem uma explicação. O mês teve muitos fatores que influenciaram negativamente a curva de juros. No exterior, conflitos no Oriente Médio se intensificaram. Soma-se a isso, os dados macroeconômicos de inflação e atividade nos EUA que indicam que o FED deve prolongar o período com taxas de juros mais elevadas. E isso pode direcionar o fluxo financeiro da economia dos EUA e apreciando o dólar, com possíveis reflexos na inflação   do mundo todo. 

Conforme o BB Investimentos, no Brasil, o mercado reagiu negativamente após a equipe econômica do Governo reajustar as metas fiscais a partir de 2025, com reflexo nas projeções para a economia e juros. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a dizer que as incertezas aumentaram nos cenários de acompanhamento do BC, o que poderia refletir em um menor ritmo de cortes da Selic. Assim, presenciamos o corte na última reunião (09) seja de apenas -0,25%, e não de -0,5% como anteriormente projetado.

Em maio, FIIs de tijolo terão um desempenho superior aos de papel, diz especialista

Para Leonardo Garcia, analista de fundos imobiliários do Trix, aplicativo de investimentos da gestora TRX, o destaque com a previsão de grandes captações, está, especialmente, com foco nos fundos XPML, KNRI e BTLC. 

“Estes fundos estão conduzindo emissões bilionárias e contam com ativos e gestoras reconhecidas por sua sólida capacidade de originação e captação. Esperamos que os fundos de tijolo apresentarão um desempenho superior aos fundos de papel durante o mês de maio, devido aos recentes dados de inflação que indicam uma taxa abaixo das expectativas, conforme divulgado pelo IPCA e IPCA-15”, comenta.

Além disso, ele diz que os fundos geridos pela Credit Suisse Hedging-Griffo serão destaque em maio. “Com a gestora recentemente adquirida pelo Pátria, os fundos têm assembleias convocadas para transferir a gestão ao novo controlador, mantendo a mesma equipe de gestão. Os cotistas têm até o dia 24 de maio para se manifestarem a respeito dessas mudanças.” 

Como estão as recomendações dos FIIs

A  carteira recomendada do BTG Pactual apresentou queda de 0,12% em abril (IFIX com queda de 0,77%). No ano, a carteira registra alta de 2,71%, enquanto o IFIX sobe 2,12%. Os analistas fizeram alterações para maio: redução de posição em BTCI11 (0,5%), CPTS11 (1,0%), JSRE11 (0,5%), XPML11 (1,0%) e VISC11 (1,0%); e aumento de posição em BTLG11 (1,0%) e TRXF11 (1,5%); com inclusão de RBRY11 (1,5%).

Já a carteira da XP Investimentos, teve performance de -0,57% em abril, acima do IFIX.  A carteira apresentou um dividend yield médio mensal de 0,86% (10,3% de dividend yield anualizado). Com isso, a carteira acumula alta de 23,6% nos últimos 12 meses (acima do índice IFIX em 5,3 p.p.).

Para maio, a composição da carteira, segundo os analistas, visa a melhor alocação para o cenário macroeconômico atual. “Rebalanceamos os pesos por segmentos e fundos da carteira. Reduzimos a exposição em PVBI11 em (-5,0%) e aumentamos a alocação marginalmente em CPTS11 em (1,0%) e em RBRR11 em (4,0%).

CM Capital indica um portfólio de 12 ativos

Para maio, a CM Capital incluiu mais dois novos ativos na carteira recomendada de FIIs: o SPX SYN Multiestratégia (SPXS11) e o Plural Recebíveis Imobiliários (PLCR11), além da continuidade da manutenção do ativo CSHG Prime Offices (HGPO11).

“Recomendamos um portfólio com 12 ativos, divididos nos setores de escritórios (lajes corporativas e salas comerciais), de galpões logísticos, de shopping-centers, renda urbana (especificamente, varejo de rua), fundos de fundos imobiliários fundos de papéis (CRIs) e híbrido”, comentam os analistas.

De acordo com os analistas,  o investidor pode usufruir da diversificação tanto setorial, quanto em teses de investimento (ativos imobiliários de tijolo, dívida imobiliária (CRIs), fundos de fundos imobiliários) e de gestoras de investimentos alternativos.

Para maio: BTLG11; CYCR11; FATN11; HGBS11; HGPO11; HGRU11; HSLG11; SNFF11; TRXF11; GARE11; SPXS11; PLCR11.

BB Investimentos destaca o DEVA11

Os analistas destacam o FII DEVA11, que fechou abril na liderança em termos de rentabilidade, variando +13,88% após o fundo divulgar o maior rendimento mensal desde maio do ano passado, ultrapassando 1,4% de dividend yield no mês. 

Entretanto, segundo os analistas, este resultado do DEVA11 é composto por incremento de receita não recorrente e que o fundo segue enfrentando dificuldades para regularizar o fluxo de pagamentos de alguns de seus devedores. 

“Do lado negativo, tivemos o CNES11, o RECT11 e o PATL11 como destaques em abril.”

Outras recomendações:

Pagbank: BTLG11; PVBI11; VGIR11; VISC11; XPML11 

Terra: RBRF11; KFOF11; BTLG11; VRTA11; RZTR11; VILG11; TRXF11; TGAR11; CPTS11; BTAL11; 

Acompanhe por aqui todas as recomendações de FIIs, por aqui.

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Este post está disponível na íntegra no Clube.Acionista

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Cátia Chagas

Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.
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Cátia Chagas

Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.

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