Dois mil e vinte e dois, assim, por extenso para que se registre o quão difícil foi o ano. O Ifix encerrou o mês de dezembro em estabilidade, com variação de 0%. O ano foi com certeza desafiador com grandes conflitos globais, aumento de juros em diversos países além da inflação persistente em economias desenvolvidas.

No cenário local houve grande volatilidade devido ao processo eleitoral, a Selic finalizou o ano em 13,75%, patamar mais alto desde 2016, e o maior risco fiscal fez com que a curva de juros abrisse em todos os vértices, impactando negativamente os fundos imobiliários. 

Entretanto, o mercado de fundos imobiliários obteve alguns destaques positivos, segundo os analistas. Os resultados operacionais dos fundos de tijolo, por exemplo, registraram melhora em relação a 2021, com manutenção na absorção líquida positiva e queda nas taxas de vacância para os segmentos de galpões logísticos e lajes corporativas em São Paulo.

Também os shopping centers apresentaram grande evolução nos indicadores operacionais, com elevação da taxa de ocupação e crescimento de NOI vs. 2019. Já os fundos de recebíveis permaneceram apresentando distribuições de rendimentos competitivas por grande parte do ano. Com isso os FIIs fecharam o ano com alta de 2,2%. 

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