A conhecida inadimplência e defaults no setor imobiliário não aconteceram à toa. O cenário macroeconômico ainda é um desafio, isso se não for um pouco além disso. Lembremos que a recessão não é só um fantasma para 2023. A taxa Selic segue alta e desagradando tanto o governo quanto empresários e população. A última divulgação do IPCA de março, levemente abaixo do esperado, já traz esperança de uma redução leve de juros, até 12%, o que é positivo para os FIIs, mas não é o que o BC projeta segundo a última Ata do Copom.
Conforme os analistas da XP, caso ocorra uma redução da taxa de juros (praticamente improvável), “o patamar deve seguir elevado, o que acaba por reduzir o ritmo de retomada do consumo e impacta as empresas: as dívidas se tornam mais caras e a rolagem se torna mais complicada. Com o custo de endividamento elevado, a margem operacional fica menor, e esses impactos negativos são características de uma crise de crédito, o que também acaba afetando o crédito imobiliário”, explicam.
Segundo eles, uma companhia que conseguia cumprir com suas obrigações financeiras em condições convencionais, pode começar a passar por maiores dificuldades ao tentar rolar uma dívida antiga ou mesmo se financiar para um novo projeto conforme o custo do dinheiro – o juro – fica mais caro para todos.
Já ouviu falar no TRXF11?
Sempre na boca dos investidores e raramente nas recomendações, tipo título de filme: Um estranho no ninho. O TRX Real Estate é um fundo que possui 494.522 m² distribuídos em 51 imóveis espalhados por todo território nacional. Ele tem como inquilinos as principais redes varejistas do país como Assaí, Pão de Açúcar e Extra.
Em 17 de abril, agora, o TRXF11 distribuiu R$ 10,1 milhões em dividendos para seus mais de 89 mil investidores ativos.
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