Confira a análise do BB Investimentos para o FII Banestes Recebíveis Imobiliários (BCRI11) que faz parte da sua Carteira Renda. Sendo assim, os analistas do banco acreditam que o fundo tem condições de manter um nível de rendimentos interessante.
FII segue com um portfólio de devedores bastante diversificado
De acordo com o BB, apesar da concentração no segmento de CRIs corporativos, cerca de 57% do PL, o fundo segue com um portfólio de devedores bastante diversificado. Contudo, nenhum destes responde por mais de 6% da carteira. A maior parte das operações de CRI (72%) está indexada a IPCA (com taxa média de IPCA + 7,48%).
Além do investimento em CRIs, o fundo também tem parte do PL (cerca de 10%) alocada em
cotas de outros FIIs e o restante (3,5%) é mantido em aplicações de renda fixa remuneradas pelo CDI.
Ao final de julho, o Fundo anunciou a distribuição de R$ 1,35 por cota,o que equivale a um yield anualizado de quase 15%, considerando o preço da cota a mercado. Com a distribuição do último mês, o yield do BCRI11 atingiu cerca de 13% nos últimos 12 meses.
Rendimento superior ao IFIX
O IGP-M registrado no mesmo período foi de 10,72%. Embora não tenha superado o benchmark (IGP-M + 6%), trata-se de um rendimento superior à média do IFIX. Dessa forma, ficando dentro da média dos demais fundos de papel que integram a carteira teórica do índice. Assim como os demais fundos de papel, o BCRI11 vem sendo negociado em um nível bem próximo do seu valor patrimonial (P/VP ao redor de 1,0x).
Em 2022, o fundo já acumula um retorno de 8,8% contra 0,33% do IFIX. Para os próximos meses, caso a expectativa de queda da inflação se concretize, há um risco de queda do patamar de distribuição do fundo, dada a configuração da sua carteira (mais concentrada em índices de inflação).
“No curto prazo, no entanto, acreditamos que o fundo tem condições de manter um nível de rendimentos interessante e, levando-se em conta a relação risco x retorno do portfólio, optamos por seguir com BCRI11 na carteira”. Disseram os analistas do BB.