Foi só ouvir sobre a proposta do Projeto de Lei 4.173/2023, mais conhecido como “PL das offshores”, que prevê a taxação de offshores (aplicações no exterior), dos fundos exclusivos (super- ricos) e de fundos de investimentos, que a bancada do agronegócio do Congresso Nacional já avisou que não vai rolar. Segundo informações do Estadão, os parlamentares estão unidos para blindar os fundos ligados ao agro, ou seja, os Fiagros e comunicaram ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O argumento, segundo a reportagem, é de que esses fundos são instrumentos que servem de fonte de financiamento para o setor.
E parece que funcionou. No último dia 17, o relator do PL, deputado Pedro Paulo (PSD/RJ) disse em entrevista aos jornalistas do site Poder360 que “não mexerá na regra atual”. Agora é esperar para ver.
Mudando de assunto, mas nem tanto. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgou em 10 de outubro, o 1º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24. Conforme documento, a safra brasileira de grãos no ciclo poderá chegar a uma produção de 317,5 milhões de toneladas. “Tal estimativa sinaliza um ligeiro decréscimo em comparação à temporada passada, influenciada pela perspectiva inicial de diminuição na produtividade média, uma vez que há indicativo de leve crescimento na área total semeada, que deverá ultrapassar os 78 milhões de hectares.”
Fiagros: Recordar é viver (ou plantar)
Em junho passado o Acionista publicou um texto sobre o setor agro no Brasil e como andavam os investimentos. À época, destacamos que o agronegócio era a menina dos olhos do momento (inclusive por ter puxado o PIB no primeiro trimestre) e campeão das commodities de alimentos. Bem, quanto a isso, não se tem dúvidas. Aliás, os Fiagros só tem aumentado desde então em termos de retorno.
De acordo com a Anbima, os Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais, os Fiagros, alcançaram R$ 779 milhões em emissões em agosto.
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