A Fundação Getulio Vargas (FGV) e o The Conference Board (TCB) anunciaram que o Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (IACE) subiu 1,9% em julho para 111,5 pontos. Seis das oito séries componentes contribuíram para a alta do indicador, com a maior contribuição vindo dos Índices de Expectativas da Indústria e dos Consumidores.

O Indicador Coincidente Composto da Economia Brasileira (ICCE), que mensura as condições econômicas atuais, subiu 0,5% para 98,1 pontos, no mesmo período.

‘A sinalização dada pelos resultados do IACE em maio e junho está refletida no crescimento do ICCE em julho; indicando que o pior efeito da pandemia sobre o nível de atividade econômica ficou concentrado no primeiro semestre’, segundo Paulo Picchetti do FGV IBRE. ‘A elevação relativamente menor do IACE em julho por sua vez aponta para uma recuperação cuja velocidade e robustez ainda estão sujeitas a incertezas resultantes do quadro macroeconômico e da dinâmica da crise sanitária’, diz Picchetti.

O Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil. Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas. A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados ‘ruídos’, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada.

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