A Fundação Getulio Vargas (FGV) anunciou que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 2,74% em agosto, percentual superior ao apurado em julho, quando havia apresentado taxa de 2,23%. Com este resultado, o índice acumula alta de 9,64% no ano e de 13,02% em 12 meses. Em agosto de 2019, o índice havia caído 0,67% e acumulava alta de 4,95% em 12 meses.
‘Nesta apuração, o índice de preços ao produtor respondeu pela aceleração do IGP-M. Entre as matérias-primas brutas, o destaque foi o minério de ferro, que subiu 10,82% e respondeu por quase 30% do resultado do IPA. Já entre os bens intermediários, a principal influência partiu dos materiais para a manufatura, cuja taxa passou de 0,84% para 2,66%. Por fim, entre os bens finais, vale destacar a aceleração da taxa dos alimentos in natura, a qual passou de -14,63% para -4,28%’, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
Dentre os indicadores, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 3,74% em agosto, ante 3,00% em julho. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais subiu 1,25% em agosto. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 0,45%. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -14,63% para -4,28%, no mesmo período.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,48% em agosto, ante 0,49% em julho. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (1,45% para 0,87%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 4,45% em julho para 2,66% em agosto.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,82% em agosto, ante 0,84% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de julho para agosto: Materiais e Equipamentos (0,92% para 1,43%), Serviços (0,09% para 0,20%) e Mão de Obra (0,92% para 0,52%).