INTERNACIONAL: Bolsas despencam com decisão emergencial do Fed

S&P futuro despenca e devolve mais da metade da alta de sexta-feira depois que o Fed reduziu sua principal taxa de juros em um ponto percentual para quase zero e disse que aumentará sua atuação em US$ 700 bilhões com compra de títulos. Decisão emergencial, antes da reunião desta semana, é vista como sinal de que; para o Fed, efeito recessivo do coronavírus pode ser pior do que o previsto. Bolsas europeias e juros dos treasuries também despencam, assim como petróleo e metais; dólar recua contra moedas fortes, como iene e franco suíço, mas sobe cerca de 2% contra pares emergentes do real, como rand e peso mexicano. Horas depois do Fed, o BC japonês antecipou sua decisão de política monetária e disse que aumentará a compra de ativos; incluindo ETFs e títulos corporativos. BC da Nova Zelândia também reduziu sua taxa, em 0,75 pp, em reunião emergencial; Banco da Coreia cortou sua taxa de juros de 1,25% para 0,75%.

ECONOMIA/PODER: Federal Reserve (Fed – o banco central americano) anunciou ontem novo corte de juros

• Federal Reserve (Fed – o banco central americano) anunciou ontem novo corte de juros e participação em ação coordenada com outros bancos centrais para aumentar a liquidez do mercado, diante do risco de uma retração global por conta da pandemia do coronavírus. (Estadão)
• O Ministério da Economia poderá reavaliar a meta de resultado primário de 2020 em função dos efeitos do coronavírus. (Estadão)
• O ministro da Economia, Paulo Guedes, conta que ganhou na terça-feira da semana passada uma missão política do presidente Jair Bolsonaro: ir ao Congresso para pacificar a relação entre governo e parlamentares. (Folha)
• Na reunião, o ministro foi surpreendido por uma informação: projeções do Banco Central mostravam que a velocidade de contágio no Brasil era mais veloz do que em outros países, inclusive China. (Folha)
• Para dar liquidez às empresas pelo período limitado em que deve durar o impacto do coronavírus sobre a economia, o governo estuda permitir o adiamento, por dois ou três meses, do pagamento dos tributos federais. (Valor)
• Enquanto o novo marco legal do saneamento segue travado no Congresso, companhias privadas do setor tentam driblar disputas judiciais com municípios e órgãos de controle, fenômeno que se agrava no ano eleitoral. (Valor)

EMPRESAS: BRMalls vendeu a participação que detinha no Via Brasil Shopping

BRMALLS (BRML3): BRMalls vendeu a participação que detinha no Via Brasil Shopping, no Rio de Janeiro, por R$ 38,4 bilhões. A fatia era de 49%, e o valor de venda, de acordo com a empresa; representa taxa de capitalização (cap rate) de 10,5% pelo critério caixa e de 11% pelo critério competência. A empresa afirma que a transação é um reforço à estratégia de “reciclagem de portfólio”, com aumento da exposição em ativos de maior importância e redução da participação em shoppings de menor tamanho, em área de influência de menor porte e sem gestão ativa por parte da companhia.

COSAN (CSAN3): A Cosan informou que a interrupção de alguns de seus sistemas ocorrida na última quarta-feira (11), paralisando parcialmente e temporariamente suas operações, foi em razão de um “ataque criminoso de hackers”. Segundo comunicado, todos os sistemas da companhia, assim como de suas controladas, foram afetados. “Todas as empresas do Grupo Cosan rapidamente implementaram seus planos de contingência e continuaram a operar parcialmente no próprio dia do ataque”, informou a empresa. Desde então, “as companhias do Grupo Cosan vêm progressivamente religando seus sistemas operacionais. Os demais sistemas, corporativos e outros não prioritários, estão sendo restabelecidos”, ressaltou.

GOL (GOLL4): Gol informou que cancelou a proposta de reorganização societária da Smiles apresentada no último dia 9 de dezembro. Com a decisão, a assembleia geral extraordinária marcada para 18 de março para votar o tema foi cancelada. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliárias (CVM), a companhia aérea afirma que a decisão decorre de eventos extraordinários ocorridos nos últimos dias nos mercados nacional e internacional, e em especial por força dos seus impactos extruturantes no setor de aviação.

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