Nem tudo que reluz é ouro. Mesmo com boas perspectivas econômicas, não significa que as questões fiscais ainda são uma pedra no sapato. Elas continuam sendo a principal preocupação dos investidores. 

Na CEO Conference Brasil de 2024 do BTG, foram entrevistados gestores de ativos locais sobre suas opiniões sobre a economia e os investimentos. 

“Em termos de riscos locais, o enorme déficit fiscal do Brasil é a principal preocupação, com 60% dos investidores escolhendo esta opção. As contas fiscais são motivo de preocupação, mas a situação fiscal não é dramática, com o governo empenhado em levantar recursos. Mas a possibilidade de o governo alterar a meta fiscal para 2024 em maio deverá injetar volatilidade nos mercados – onde uma mudança de um déficit primário zero para um déficit de até 0,5% é precificada pelo mercado.”

Preocupados com o cenário?

Conforme o relatório do BTG para março, as ações brasileiras estão sendo negociadas a 10,0x P/L 12 meses à frente ex-Petro & Vale (apenas 8,2x incluindo elas), um desvio padrão abaixo da média. O prêmio para deter ações (medido como o inverso do P/L menos as taxas reais a 10 anos) é de 4,4%, mais de um desvio padrão acima da sua média histórica.

Portanto, embora haja preocupação com o cenário os analistas manifestam otimismo por aqui. Enquanto investidores estrangeiros retiraram R$ 9,4 bilhões do mercado, os institucionais apresentaram uma entrada de R$ 2,4 bilhões, número próximo dos investidores pessoa física que apresentaram uma entrada de quase R$ 2,9 bilhões nos investimentos.

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