Conforme diversas decisões de política monetária pelo mundo na última semana, a curva da renda fixa registrou um aumento nos prêmios de juros. Como por exemplo, os títulos IPCA+ com prazos médios e longos superando a faixa dos 5,80%.

A queda da taxa Selic ocorreu conforme o esperado (0,50% p.p) para 10,75%, mas a incerteza sobre a intensidade do próximo corte fez com que os mercados “reprecificassem” suas estimativas. Além disso, o relatório bimestral de receitas e despesas levantou dúvidas sobre a prudência fiscal em meio à queda da popularidade do governo.

Dessa forma, os destaques da última semana foram as decisões de política monetária no, nos EUA e no Brasil, com sinais opostos, assim como no Japão que elevou as taxas pela primeira vez em 17 anos. Enquanto o Fed adotou um tom mais suave, o Banco Central brasileiro foi mais cauteloso em sua comunicação.

O que pode impactar a curva da renda fixa na semana

Nesta semana, devemos ficar atentos aos indicadores como o PIB dos EUA e a inflação medida pelo deflator das despesas de consumo pessoal (PCE). Assim, podendo fornecer insights valiosos para as estratégias de investimento, especialmente em relação às decisões futuras de política monetária.

Sob o mesmo ponto de vista, as declarações dos dirigentes do Fed e do BCE ao longo da semana podem oferecer orientações adicionais e volatidade aos mercados. Os investidores seguirão em busca de pista sobre quando ocorrerá a primeira queda de juros.

Já aqui no Brasil, os dados econômicos e às divulgações relacionadas à política monetária no Brasil seguirão em pauta. Destaques incluem a ata do Copom, o Relatório de Inflação, o IPCA-15 de março e o Caged. O mercado também estará de olho na dinâmica dos salários, com potenciais impactos sobre a inflação de serviços.

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