Um fim de semana e tudo se reverte. Na sexta, dia 6, o payroll (empregos) dos EUA foi divulgado, 336 mil novas contratações, bem acima do esperado e a possibilidade da taxa de juros ter nova alta; no Oriente Médio, o Hamas pegou de surpresa Israel atacando o país e matando civis e isso também tem consequência no mercado, principalmente dólar e petróleo. Esses fatos só complicam mais os países ricos, que estão com dificuldade de controlar a economia e de certa forma, colocando pulgas atrás da orelha do investidor, que busca segurança e acaba sempre na Renda Fixa.

Gustavo Guerses, especialista em investimentos do Acionista, que defende a diversificação como forma de proteger o dinheiro, comenta que em uma situação como essa, de conflito, a exemplo da Ucrânia, o ouro é o ativo de reserva patrimonial que se valoriza. “O ouro é uma reserva de valor que cresce quando surgem esses grandes problemas”. Outra coisa, segundo ele, neste contexto, o mercado começa a ver a impressão de dinheiro, o que os EUA farão, como a Zona do Euro vai reagir. “A primeira medida é imprimir dinheiro, dólar, euro e isso é desvalorização, inflação, e vai comprometer as políticas monetárias futuras”, comenta.

Mais incertezas para o dólar e petróleo

Com mais esse conflito em Israel, que ninguém sabe onde vai parar, causando muitas incertezas, vai levar os mercados financeiros do mundo a uma aversão ao risco, disse o economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, à Suno.

“Em movimento típico de aversão ao risco por problema financeiro ou macroeconômico, dólar sobe, enquanto bolsas e commodities caem. Mas como essa guerra pode mexer com países exportadores de petróleo, como Irã, deve haver uma alta forte das cotações da commodity”, disse Velho à redação da Suno. Além disso, ele ressalta que, “caso se confirme a informação de que Irã teria financiado ações do Hamas, pode haver novas sanções ao país dos aiatolás”.

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