No site da Braskem (BRKM5), sobre ESG: “implementamos uma política global que estabelece papéis e responsabilidades a todos os integrantes e orienta o planejamento estratégico de forma integrada para a atuação sustentável, a partir de objetivos de longo prazo e de melhores práticas de governança e conformidade.”

Na vida real: os danos à população de Maceió causados pelas minas de sal-gema da Braskem (BRKM5) começaram em 2018 quando foram observados os primeiros abalos sísmicos na região da capital alagoana. Desde 2019, em torno de 60 mil pessoas foram retiradas de suas casas. Nos últimos dias a situação se agravou com o afundamento de cinco bairros da cidade. Desde o dia 30 de novembro, a superfície já afundou 2,35 metros, segundo a Defesa Civil de Maceió. No último domingo, dia 10, parte da mina 18 da companhia rompeu, e foi percebido em um trecho da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.

Braskem (BRKM5) em risco

Esses graves eventos geraram muitas notícias que desabonam a Braskem (BRKM5), não poderia ser diferente. Tanto que os preços das ações da empresa despencaram. No dia 29 de novembro, a Prefeitura de Maceió declarou estado de emergência devido ao iminente desabamento da mina nº18, no final de 2019. No dia seguinte, a empresa emitiu Fato Relevante informando que foi notificada da concessão do auxílio emergencial, requerido por meio de Ação Civil Pública, e que o valor atribuído ao caso pelos autores é de R$ 1 bilhão.

As notícias envolvendo a Braskem e o evento geológico em Alagoas se intensificaram e derrubou os preços das ações da empresa. Desde a ocorrência de eventos sismológicos detectados na área já evacuada do bairro Mutange, a Defesa Civil de Maceió intensificou o monitoramento. Para fechar a fase ruim da Braskem, tudo indica que uma CPI será instalada na Câmara dos Deputados.

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