Na semana passada, o mercado financeiro apresentou ajustes na curva de juros, após dados de inflação revisados para cima. Indicadores que sinalizam a continuidade de uma postura cautelosa sobre a redução dos juros pelos Bancos Centrais ao redor do mundo.

Nos EUA, os dados de inflação de janeiro surpreenderam, indicando que o Federal Reserve pode adiar o corte de juros em maio ou mais, aumentando a aversão ao risco nos mercados. Por outro lado, aqui no Brasil, o Boletim Focus destacou altas marginais nas projeções de IPCA para 2025, gerando preocupações sobre a política monetária.

A pressão inflacionária será uma constante ao longo do ano em conjunto com as perspectivas sobre o crescimento econômico (PIB). O perigo de recessão ainda está no radar, mesmo que já não se fale muito disso.

Atualmente, os mercados estão precificando a curva de juros (rendimento da renda fixa) com um tom otimista, chamado de “pouso suave”. Isto é, que os juros mais elevados possam controlar a inflação e trazendo-a para a meta sem impactar fortemente o setores e os indicadores de crescimento do país.

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Ideias a partir das estimativas sobre a redução dos juros

Conforme o consenso de mercado do Clube Acionista, a sugestão que predomina sobre os juros ainda é redução da taxa de forma mais otimista do que o atual cenário. Contudo, o ambiente de incerteza e a possibilidade de adiamento do corte de juros nos EUA, inicia uma postura mais cautelosa dos profissionais.

Dessa forma, investidores devem adotar uma observação mais próxima sobre os desdobramentos econômicos e políticos tanto no mercado doméstico quanto internacional. Monitorando, nesta semana, as atualizações do Boletim Focus, o IBC-Br e a prévia do IGP-M aqui no Brasil, bem como indicadores como o PMI nos EUA, Japão e Zona do Euro. Dados que oferecem insights sobre a saúde econômica global, orientando estratégias de investimento a curto e médio prazo.

Até este momento, conforme Boletim Focus divulgado no dia 15 de fevereiro, a projeção para a Selic neste ano de 2024 é de 9,00%. Já o IPCA está com expectativa de 3,82%. Outras projeções envolve o PIB 2024, que continua em 1,60%, ao passo que a estimativa de 2025 se mantém em 2,00% há 9 semanas.

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