Os contratos negociados com soja em Chicago operam com ganhos de 4 cents na manhã de terça-feira, a U$ 11,62/julho. Na segunda, houve pressão generalizada sobre os preços dos grãos; a soja perdeu 22 pontos, quase 2%. O trigo teve queda superior a 20 cents, ou 3,5%. O milho também caiu forte, cerca de 1,5%. As informações são da Granoeste.
As perdas da sessão anterior foram atribuídas à melhora das perspectivas climáticas para o Meio Oeste norte-americano. Avanço da colheita na Argentina e finalização da colheita no Brasil também entram nesta conta. Do lado técnico, o mercado observou os dados ruins vindos da economia chinesa e firmeza do dólar.
Nos EUA, o plantio chega a 93%, ante 97% do mesmo ponto do ano passado e 91% de média histórica – informou o USDA no fim da tarde de segunda. Quanto à qualidade das lavouras, 70% das áreas são consideradas boas/excelentes, queda de 2 pontos em relação à semana passada; ainda assim, bem acima dos 54% do mesmo ponto do ano passado. Na outra ponta, 5% das áreas são avaliadas como ruins/péssimas, ante 12% da mesma semana de 2023.
As exportações brasileiras de soja somam até agora, em junho, 7,35 milhões de toneladas – informa a SECEX. No acumulado da estação, iniciada em fevereiro, o volume chega 54,7MT, contra 55,5MT do mesmo período do ano passado. Prêmios nos portos, no mercado spot, são indicados na faixa entre 40/60. Câmbio volta a atuar no maior ponto desde o início de 2023, se aproximando de R$ 5,45.
Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 131,00/132,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 140,00/142,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
Notícia publicada originalmente em: https://ruralnews.agr.br/agricultura/soja/exportacoes-de-soja-em-junho-ja-chegam-a-7-35-milhoes-de-toneladas

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