Ainda em clima de Halloween, meio doce, meio travessura e na expectativa das alegrias tipo a Black Friday, o mercado anda meio tenso. O motivo são as incertezas fiscais aqui no Brasil; com o Ibovespa que teve um eterno dia das bruxas em outubro, fechando o mês com queda de 1,60%, enquanto o S&P 500 fechou em queda de 0,99% no mês o que o FED vai resolver no próximo dia 7, considerando que o Payroll veio um fiasco de 12 mil empregos criados enquanto a expectativa era de 100 mil novas vagas no EUA.

O mercado de ações esteve bastante movimentado, com diversos indicadores importantes sendo divulgados pelo mundo. Nos EUA, as expectativas continuam voltadas para cortes nas taxas de juros, com uma projeção de três reduções de 0,25 pp até o início de 2025. 

No Brasil, “a estimativa é de duas novas elevações da Taxa Selic ou até mesmo de um aumento mais agressivo de 1 ponto percentual, dado que o mercado de trabalho segue aquecido”, comentam os analistas do PagBank. A taxa de desemprego caiu para 6,4% no terceiro trimestre, o menor nível desde dezembro de 2013, segundo a PNAD Contínua do IBGE. 

Ceticismo sobre as expectativas

O BTG Pactual fala em momento crítico para dar nome ao cenário. “Neste momento, há muito risco precificado no valuation dos ativos brasileiros”, diz o relatório.  Conforme os analistas, os investidores continuam céticos quanto à possibilidade do governo anunciar um pacote de medidas considerável e confiável para reduzir estruturalmente as despesas. 

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