Ranking de Ações: Na liderança aparece a BOBR4 com 13,08% de alta! #SegueALíder

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🌎 CENÁRIO EXTERNO

Mais ajuda a caminho

Mercados

Mercados asiáticos encerraram a sessão sem direção única, com destaque negativo para as bolsas chinesas após o país registrar a primeira morte por covid-19 em meses. Na zona do euro, índices acionários amanheceram em tom positivo, com o Stoxx 600, índice que abrange uma gama de ativos de risco da região, subindo 0,3% até o momento. Em NY, índices futuros também registram valorizações da ordem de 0,3%, enquanto o dólar (DXY) se mantém estável contra os seus principais pares. Na fronte das commodities, ativos têm manhã mista. O preço do petróleo (Brent crude) registra ligeira alta de 0,1%, negociado em torno dos US$ 56,10/barril.

Mais ajuda a caminho

Mercados globais têm mais uma manhã positiva, com alta das bolsas europeias e dos futuros em NY. Como grande destaque no dia, investidores estão na expectativa pela apresentação do mais novo plano de suporte à economia de Joe Biden, que promete um novo pacote de estímulos trilionário. Paralelamente, o mercado também comemora uma estabilização do número de hospitalizações por covid-19 na semana – mesmo que os excessos nas festas de fim de ano ainda poderão vir a reverter tal quadro. Por fim, no pano de fundo, o processo de impeachment contra Donald Trump chega ao Senado; onde o líder da maioria republicana na Casa Alta, Mitch McConnell, terá participação decisiva em rejeitar ou dar continuidade às acusações.

Na agenda

Como de costume nas 5ªfeiras, o investidor recebe os pedidos de auxílio-desemprego da semana anterior (08) nos EUA. À tarde, as atenções se voltarão para mais um discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que deverá reforçar a visão de que uma política monetária acomodatícia deverá vigorar por um período extenso de forma a auxiliar no processo de retomada da maior economia do mundo.

CENÁRIO BRASIL

Suposto afastamento do Presidente do BB pelo Presidente preocupa investidores

Bolsonaro intenciona demitir presidente do BB

Após sofrer pressão por alguns membros do Congresso, Bolsonaro decidiu demitir o presidente do BB. O fechamento de 112 agências e consequente destruição de 5 mil postos de trabalho foi considerado um erro político por Bolsonaro; que julgou a decisão como inoportuna para o atual momento. Ainda, enfureceu o presidente da república o fato de que não foi avisando com antecedência sobre a decisão do Banco do Brasil. Após o acontecimento, as ações do banco encerraram o dia com queda expressiva, novamente refletindo a alerta dos investidores frente à alta do risco político.

Bolsonaro volta a comprometer equipe econômica

Bolsonaro, assim como e outras ocasiões, voltou a desmoralizar sua equipe econômica. Há de se lembrar que o presidente do BB, André Brandão, foi contratado há quatro meses justamente com o propósito de enxugar e reestruturar as operações do Banco do Brasil. Ao intencionar demiti-lo, volta a se justapor e, no limite, ignorar as próprias orientações de sua equipe econômica. Assim, a ocorrência se apresenta como mais um desgaste para Guedes (Economia), cuja equipe já sofreu diversos abalos ao longo destes dois anos de governo. Ainda, o movimento joga um balde de água fria sobre a expectativa por uma gerência mais técnica e eventual privatização do Banco. Isto é, reforça a tese de que o presidente não está efetivamente comprometido com a agenda de privatizações.

Campanha de vacinação do Governo

De acordo com Pazuello, Ministro da Saúde, a campanha de vacinação do Governo Federal deve ocorrer de “três a cinco dias” após a aprovação dos imunizantes por parte da Anvisa. A agência regulatória deve dar seu parecer já neste domingo, dia 17, significando que a campanha do governo deve iniciar, no mínimo, no dia 19 e, no máximo, no dia 22. A equipe da Saúde, no entanto, quer aplicar a primeira dose da vacina em evento comemorativo no Palácio do Planalto no dia 19, tratando ao máximo de antecipar o movimento do principal rival político de Bolsonaro, João Doria.

Eleição na Câmara dos Deputados

Com cerca de duas semanas até a realização das eleições para a presidência da Câmara, os dois principais candidatos rodam o país para fortalecer alianças e garantir a menor taxa de defecção possível. Tanto Lira – candidato apoiado por Bolsonaro – quanto Rossi – candidato defendido por Maia – têm viajado ao redor do país para encontrar governadores e prefeitos para negociar cargos e evitar defecções. Atualmente, Baleia Rossi contém o maior número de votos e caminha para chefiar a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Embora provável, não é certeiro que ganhe, pois traições podem ocorrer por conta da natureza secreta do voto.

E o dólar?

Entrando em 2021, o dólar continua apresentando movimentos altamente voláteis, contribuindo para a manutenção de distorções causadas sobre a economia real. Os movimentos recentes têm reunido o impacto de fatores conhecidos outrora, como a manutenção de um elevado nível de incerteza fiscal, principalmente no que se refere à extensão do auxílio emergencial e inércia da agenda de reformas. Como agravante, a alta do yield de dez anos para além do limiar de 1,00% renovou a atratividade da renda fixa americana; embora a expectativa de alta na taxa Selic, decorrente de dados de inflação locais elevados, colocou pressão na direção contrária. Frisamos, novamente, que até que algum avanço na agenda de reformas seja feito, a moeda deve continuar apresentando vulnerabilidade ao humor externo e interno. Afinal, sem uma guinada concreta em direção ao ajuste fiscal, não há razões para acreditar em uma apreciação longeva e sustentada.

Na agenda

Em dia de agenda de indicadores morna, os dados regionais da produção industrial de novembro (9h) serão os únicos destaques. Em seguida, às 11h, as atenções deverão se voltar para mais um leilão de NTN-Bs do Tesouro Nacional.

E os mercados hoje?

Mercados globais iniciaram mais um dia em tom positivo, com a expectativa pelo anúncio de mais estímulos nos EUA hoje à noite contribuindo para a manutenção do bom humor dos investidores. No Brasil, a suposto afastamento de André Brandão do BB pelo presidente causa um enorme desconforto que foi ilustrado pelo descolamento do Ibovespa de NY na última sessão. A nova atitude do presidente, além de desmoralizar a sua equipe econômica, ameaça ferir mais a visão do investidor com relação aos ativos do governo. Tendo este cenário em vista, esperamos um dia de viés neutro/positivo para ativos de risco locais que, em sua grande maioria deverão seguir se beneficiando do bom momento vivido dos mercados, mas a confirmação da saída de Brandão deverá pesar ainda mais sobre os papéis do BB durante a sessão.

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