My take:

  • O PIB do terceiro trimestre foi revisto de 1.9% na primeira leitura para 2.1%, ante expectativas de permanecer inalterado. Por dentro do indicador, observamos uma série de alterações relevantes para o cenário.
  • Como alertamos anteriormente, acreditamos que o terceiro e quarto trimestre seriam os piores em termos de desaceleração consequente da Guerra Comercial e do aperto das condições financeiras observadas ao longo do ano passado. No entanto, esta desaceleração é menor do que o antecipado.
  • Em termos de política monetária, a posição do FED segue balizada pelos dados: a menos que haja uma grande deterioração, dificilmente o FOMC optará por mais estímulo monetário. Adiciona-se: dado que o patamar de atividade para trás foi revista para cima, há necessidade de uma deterioração ainda maior do que o esperado anteriormente para levar o comitê a mais cortes. Por hora, ganha força o cenário de que a taxa de juros permanecerá inalterada por longo período de tempo.

Comentários:

  • O PIB do terceiro trimestre foi revisto de 1.9% na primeira leitura para 2.1%, ante expectativas de permanecer inalterado. Por dentro do indicador, observamos uma série de alterações relevantes para o cenário.
  • Primeiramente, consumo privado ficou praticamente inalterado, contribuindo 1.97% (ante 1.93% na leitura inicial) para o crescimento do PIB. Já investimentos, que era apontado como o grande vilão do crescimento, foi revisto fortemente para cima, saindo de uma contribuição de -0.27% para -0.01%.
  • Deve-se destacar no entanto que a grande revisão de investimento foi na parte de estoques, que foi estimado 22bps acima da leitura inicial, saindo de uma contribuição de -0.05% para 0.17%.
  • Por outro lado, o consumo do governo foi menor do que o estimado e contribuiu 0.28% para o crescimento do PIB ante 0.35% estimado anteriormente.
  • Em suma, o PIB americano trouxe revisões relevantes. A revisão em estoques foi relevante, mas ainda assim a composição da parte de investimentos ficou praticamente inalterada. Por hora, não se vê ainda contágio evidente da desaceleração do começo do ano na parte de manufaturas para o consumo e este segue como o baluarte do crescimento americano.
  • Como alertamos anteriormente, acreditamos que o terceiro e quarto trimestre seriam os piores em termos de desaceleração consequente da Guerra Comercial e do aperto das condições financeiras observadas ao longo do ano passado. No entanto, esta desaceleração é menor do que o antecipado.
  • Em termos de política monetária, a posição do FED segue balizada pelos dados: a menos que haja uma grande deterioração, dificilmente o FOMC optará por mais estímulo monetário. Adiciona-se: dado que o patamar de atividade para trás foi revista para cima, há necessidade de uma deterioração ainda maior do que o esperado anteriormente para levar o comitê a mais cortes. Por hora, ganha força o cenário de que a taxa de juros permanecerá inalterada por longo período de tempo.

    Felipe Sichel
    Estrategista do banco digital Modalmais.
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