“A maior preocupação do mercado é que sem esse pacote a recuperação da economia americana perca tração”

Os mercados globais abriram esta semana em alta com as perspectivas de um pacote de estímulos nos Estados Unidos. Contudo, os ruídos em torno das negociações americanas e o receio em relação ao avanço de casos de coronavírus na Europa, levaram as bolsas a virarem de lado.

Após aberturas com viés de alta, sustentadas pela sinalização de estímulos para dar suporte à economia americana, mais uma vez, republicanos e democratas ainda não entram em acordo enquanto a deadline sugerida por Pelosi se aproxima.

Logo, por mais que o mercado precifique estímulos após ao pleito independentemente do ganhador, as bolsas reagiram mal. Além disso, as desavenças entre democratas e republicanos quanto ao pacote também afetaram o desempenho da commodity.

Do ponto de vista externo, as dúvidas quanto aos estímulos nos Estados Unidos afetaram negativamente as bolsas.

O mercado brasileiro, no entanto, conseguiu resistir ao mau humor advindo do exterior, sendo impulsionado pelo volume de negociação devido ao vencimento de opções.

Por outro lado, tanto Maia, quanto Guedes, em participações públicas defenderam o comprometimento com o lado fiscal, apesar do líder da câmera dos deputados concordar com a continuação do benefício às famílias brasileiras até 2021. Sendo assim, o mercado perdeu força, sem dissipar totalmente, os impactos do exterior.

Segundo Pedro Paulo Silveira, Economista-Chefe da Nova Futura Investimentos, os índices lá fora estão subindo bastante, o S&P 500 está com cerca de 1,5% de alta, e tudo isso por conta da expectativa muito grande que existe diante do acordo previsto para essa semana sobre a aprovação de um pacote americano.

Provavelmente serão injetados cerca de 1 trilhão de dólares, o que já seria suficiente para dar uma sustentada no país e ajudar a dar tração para o PIB. A maior preocupação do mercado é que sem esse pacote a recuperação da economia americana perca tração e isso venha efetivamente a se traduzir em uma taxa de crescimento menor e um número baixo de negócios e empregos. Então, como isso está repercutindo bem lá fora, acaba trazendo ecos tanto positivos quanto negativos para o Brasil”, completa.

Sobre a Nova Futura Investimentos

Sócia-fundadora da BM&BOVESPA, a Nova Futura Investimentos, foi fundada em 1983, atua nos mercados de commodities, renda fixa, renda variável e seguros. Com presença nacional, a instituição financeira conta com 21 escritórios espalhados por diversas cidades do país.

Ao longo de quase quatro décadas de existência, se consolidou como uma das maiores e mais independentes casas de investimentos do Brasil.

Com tradição no mercado institucional, vem se tornando referência no varejo, oferecendo a mesma qualidade já ofertada ao mundo empresarial agora também para pessoas físicas.

Em 2017, confirmando a tradição de excelência, a corretora recebeu o selo Nonresident Investor Broker, que reconhece a estrutura organizacional e tecnológica especializada na prospecção de clientes, prestação de serviços de atendimento consultivo assim como execução de ordens e distribuição de produtos da B3 para investidores não residentes.

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