Em meio ao período de crise econômica e de deterioração do consumo de gás natural, a estatal reduz volume de exportações a níveis abaixo dos que foram assumidos no contrato por motivo de força maior.

A empresa havia se comprometido em março, a retirar entre 14 milhões e 20 milhões de metros cúbicos diários (m3 /dia), mas, segundo a YPFB, ela tem retirado cerca de 10 milhões de m3 /dia.

A YPFB diz entender o motivo de força maior, mas continua cobrando negociação com a Petrobras para chegarem a um acordo que compense o descumprimento do contrato.

Isso porque de acordo com a companhia boliviana, a redução da produção local pode trazer “danos técnicos aos reservatórios”.

Impacto: Negativo. A estatal vem tomando este tipo de medida para tentar mitigar o risco de desbalanceamento entre oferta e demanda. Ela tem, no entanto, tentado preservar o pré-sal, já que o gás produzido na região é associado ao petróleo. Desse modo, caso interrompa a operação desses campos, a produção de óleo também é afetada.

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