O movimento Construye chegou a nomear no sábado,12, a candidata à vice-presidente Andrea González como substitua do companheiro de chapa assassinado. Entretanto, mudou de ideia com receio de que candidatura ser invalidada pelas normas eleitorais.
A lei permite que os partidos políticos escolham um substituto em caso de morte de um candidato antes da eleição. No entanto, a regra diz que, depois de inscrita, as candidaturas são irrenunciáveis e que ninguém pode concorrer a mais de um cargo. Sendo assim, González não poderia deixar a candidatura a vice-presidência para assumir a cabeça da chapa e segue na disputa junto com Christian Zurita.
O movimento alega que consultou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) sobre as possibilidades, mas não obteve resposta. “Até o momento, não temos clareza de como podemos e devemos proceder”, afirmou Iván González, secretário do Construye.
O partido chegou a levantar a possibilidade de González aparecer como vice na cédula no momento da votação e assumir o poder em caso de vitória. Em entrevista coletiva, ela disse que a mudança tinha o objetivo de evitar que os prazos sejam “motivo de desqualificação” da chapa.
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