Um verdadeiro tapa de luva de pelica. É o mínimo que se pode dizer dos Fundos Imobiliários, pelo menos até setembro. As expectativas do mercado para o setor estavam meio “jururu” no início do ano: primeiro porque o IFIX entrou 2023 em baixa; segundo, os varejistas (lembram das Americanas?) deram uma “fraquejada” (lembram também?), e as estimativas eram de números pressionados no primeiro semestre por causa da vacância. Mas o tapa veio com tudo. Os FIIs surpreenderam positivamente com os resultados dos dois primeiros trimestres. Houve queda da vacância, aumento no preço médio pedido, que deu sequência à tendência de alta iniciada lá em 2021. Em outras palavras, o mercado se recuperou dos dados ruins registrados no final de 2022 e ignorou notícias negativas.

De acordo com o relatório setorial do Itaú BBA, que mapeia a região Sudeste, o Rio de Janeiro é o estado que apresenta o maior patamar de vacância física, ao mesmo tempo que Minas Gerais voltou a um patamar de ocupação maior do que 95%. 

“Já em São Paulo, a região continua sendo protagonista: maior estoque pronto e a maior projeção para novas entregas; taxa de vacância saudável e em tendência de queda (9,7%); e um preço médio pedido de aluguel em nítida ascensão. Seguimos otimistas com o mercado de galpões logísticos e avaliamos que os ativos de maior qualidade técnica e os mais bem localizados devem sofrer pouco com a nova oferta de estoque, assim como aconteceu nos últimos trimestres”, comentam os analistas. 

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