O envelhecimento populacional no Brasil está em ritmo acelerado. Conforme dados do IBGE, o números mostram que a expectativa de vida já ultrapassa 76 anos, e a previsão para 2060 é que mais de 30% dos brasileiros terão 60 anos ou mais. Isso significa que, em menos de quatro décadas, a população idosa vai dobrar, chegando a 73 milhões.
Como a economia e a sociedade vão se adaptar a esse novo perfil demográfico?
A transformação fica clara ao observarmos a pirâmide etária. Antes, essa pirâmide tinha uma base larga, composta por jovens, e um topo estreito, representando poucos idosos. Hoje, com a queda das taxas de natalidade e o aumento da longevidade, a base está se estreitando e o topo ganhando volume. Dessa forma, configurando uma população mais envelhecida.
Esse envelhecimento traz grandes impactos para as políticas de saúde, previdência e qualidade de vida. Além disso, passando a exigir maior planejamento financeiro pessoal para lidar com os anos de aposentadoria.
A discussão além do envelhecimento populacional
Um dos aspectos mais discutidos é o bônus demográfico, isto é, o período em que a população em idade ativa supera a população dependente. Durante esse tempo, que hoje representa 56% da população brasileira, o país tem maior potencial de geração de riqueza.
Contudo, essa janela de oportunidade está se fechando. Em 2023, o Brasil chegou ao ponto de inflexão, quando o crescimento da população idosa começou a superar o da população economicamente ativa.
Assim, conforme o estudo, em 2060, a força de trabalho representará apenas 47% da população total. Dessa forma, levando muitos a questionarem se o país perdeu sua chance de aproveitar plenamente esse bônus.
Onde entra o papel do investidor?
Para enfrentar esse cenário, você precisa começar hoje para garantir seu futuro. Uma alternativa é explorar estratégias que assegurem renda a longo prazo.
Investimentos em ações de setores essenciais, por exemplo energia e consumo básico, servem de base para o futuro. Bem como, o planejamento de uma reserva financeira sólida, seja via previdência privada ou títulos de renda fixa, servindo de passos importantes para se preparar para a aposentadoria.
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