A CSU divulga lucro líquido recorde de R$ 60,5 milhões em 2021, alta de 29,3% na base anual. No trimestre, R$ 16,7 milhões, 2º maior da história, 18,9% acima do registrado em igual trimestre de 2020.
O EBITDA (lucro antes do juros, impostos, depreciação e amortização) apurado entre janeiro e dezembro de 2021 foi recorde de R$ 151,5 milhões, aumento de 15,8% contra o ano anterior. No período de outubro a dezembro, somou R$ 38,3 milhões, maior para um 4º trimestre, crescimento de 9,0% ante o 4T20.
Para Guilherme Rocha, diretor financeiro da companhia, ‘estimulamos a transformação digital de nossos clientes com tecnologia de ponta, sempre baseadas em soluções escaláveis, resultando em uma margem EBITDA recorde de 29,5% no ano, que demonstra estarmos no caminho certo de entrega de serviços de qualidade e atentos às inovações digitais mais rentáveis, que continuarão a alavancar o crescimento da CSU’.
A receita líquida anual foi recorde de R$ 514,0 milhões, avanço de 12,5% sobre um ano antes. Entre outubro e dezembro somou R$ 128,5 milhões, recorde para um 4º trimestre, expansão de 9,4% sobre o 4T20.
A unidade CSU.CardSystem, focada em meios de pagamento e responsável por 74% do lucro bruto anual, apresentou crescimento de receita de 10,8%, com margem bruta recorde de 48,3%. Já a unidade CSU.Contact, voltada a customer experience e que representa 26% da lucratividade, cresceu 14,3%, com margem bruta recorde de 16,6%.
Segundo a empresa, 2021 foi marcado pelo estabelecimento de importantes parcerias e estruturação da equipe para a Blue C Technology, unidade de Banking as a Service — BaaS, que trará uma série de inovações potencializando a oferta de serviços financeiros (múltiplas soluções de cash-in e cash-out, incluindo parceiros de crédito, investimentos e seguros) e fortalecendo ainda mais o cross-sell entre os negócios da CSU; também, o aporte de R&’65284; 10 milhões no Fitbank, 1º investimento da estratégia de M&A para reforçar nosso time to market com soluções dessa fintech.
‘Além desse ciclo crescente de resultados, 2022 marca a evolução da Wide Platform, nossa plataforma híbrida de processamento de pagamentos, que combina a robustez da alta plataforma e a flexibilidade do ambiente cloud, com elevada segurança, performance e disponibilidade, tornando-se uma importante via de crescimento com players da nova economia, como fintechs e varejos digitais de renome recém conquistados, que tem como característica marcante a elevada taxa de crescimento e expansão de suas bases de clientes’, destaca Rocha.
Por fim, a forte geração de caixa e entrega consistente de lucratividade permitiu o pagamento de R$ 14,0 milhões aos acionistas via juros sobre capital próprio — JCP, e proposta de dividendos complementares de R$ 16,2 milhões referentes ao exercício encerrado. ‘Além do payout de 50% do lucro, seguimos comprometidos com a geração de valor aos investidores, mantendo foco em nossos negócios e em busca de resultados ainda melhores no ano em que completamos três décadas’, conclui.