Com o avanço de 0,7% na indústria nacional em fevereiro, na série com ajuste sazonal, 11 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas positivas.
As altas mais acentuadas, e acima de dois dígitos, foram no Pará (23,9%) e em Pernambuco (10,2%). Por outro lado, Mato Grosso, com queda de 4,4%, apontou o recuo mais intenso nesse mês, seguido por Rio de Janeiro (-0,5%) e Espírito Santo (-0,4%), enquanto Rio Grande do Sul (0,0%) mostrou variação nula.
A média móvel trimestral com acréscimo de 0,4%, ficou positiva em dez dos quinze locais, liderados por Espírito Santo (2,4%), Bahia (2,1%), Amazonas (1,6%), Goiás (1,4%), Região Nordeste (1,1%), Pará (0,7%) e São Paulo (0,7%).
No acumulado do ano, houve queda em nove dos quinze locais pesquisados, com destaque para Ceará (-20,1%) e Pará (-14,5%). Já o acumulado dos últimos 12 meses avançou em nove dos 15 dos quinze locais pesquisados.
No avanço de 0,7% da atividade industrial em fevereiro, na série com ajuste sazonal, 11 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas. Pará (23,9%) e Pernambuco (10,2%) assinalaram expansões de dois dígitos e as mais acentuadas, com ambos voltando a crescer após recuarem em janeiro último e em dezembro de 2021, período em que acumularam perdas de 17,6% e 7,6%, respectivamente. Amazonas (7,8%), Minas Gerais (7,3%), Ceará (6,0%), Região Nordeste (5,1%), Bahia (3,4%), Goiás (1,4%), Paraná (1,3%), Santa Catarina (1,1%) e São Paulo (1,1%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em fevereiro.
Por outro lado, Mato Grosso, com queda de 4,4%, teve o recuo mais intenso, interrompendo quatro meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 32,8%. Rio de Janeiro (-0,5%) e Espírito Santo (-0,4%) assinalaram as demais taxas negativas em fevereiro de 2022; enquanto Rio Grande do Sul (0,0%) mostrou variação nula.
O índice de média móvel trimestral para a indústria teve acréscimo de 0,4% no trimestre encerrado em fevereiro frente ao nível do mês anterior, após avançar 0,2% em janeiro último e 0,7% em dezembro de 2021, quando interrompeu a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2021. Em termos regionais, dez dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas nesse mês, com destaque para Espírito Santo (2,4%), Bahia (2,1%), Amazonas (1,6%), Goiás (1,4%), Região Nordeste (1,1%), Pará (0,7%) e São Paulo (0,7%). Por outro lado, Ceará (-1,6%), Mato Grosso (-0,4%) e Rio Grande do Sul (-0,3%) tiveram recuos.
Na comparação com fevereiro de 2021, a indústria nacional teve redução de 4,3% em fevereiro de 2022, com oito dos 15 locais pesquisados com taxas negativas. Vale citar que fevereiro de 2022 (19 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (18). Ceará (-14,7%) teve recuo de dois dígitos e o mais intenso, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo dos setores de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados; confecção de artigos do vestuário e acessórios; e máquinas, aparelhos e materiais elétricos.
Santa Catarina (-6,6%) e São Paulo (-5,4%) também registraram taxas negativas mais intensas do que a média nacional (-4,3), enquanto Rio Grande do Sul (-3,3%), Região Nordeste (-2,6%), Pernambuco (-1,5%), Pará (-1,4%) e Paraná (-0,9%) completaram o conjunto de locais com índices negativos nesse mês.
Por outro lado, Mato Grosso (12,6%) e Amazonas (11,3%) apontaram as expansões mais intensas em fevereiro de 2022, impulsionadas pelo comportamento positivo das atividades de produtos alimentícios no primeiro local; e de bebidas e outros equipamentos de transporte, no segundo. Bahia (4,4%), Goiás (3,4%), Espírito Santo (1,6%), Rio de Janeiro (1,4%) e Minas Gerais (0,7%) mostraram os demais resultados positivos nesse mês.
No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a redução verificada na produção nacional alcançou nove dos 15 locais pesquisados, com destaque para Ceará (-20,1%) e Pará (-14,5%). Ceará foi pressionado pelos recuos assinalados pelos setores de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados; confecção de artigos do vestuário e acessórios; máquinas, aparelhos e materiais elétricos; e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis. Enquanto Pará foi afetado pelo setor de indústrias extrativas.
Santa Catarina (-8,0%), São Paulo (-7,3%), Pernambuco (-7,1%) e Região Nordeste (-6,2%) também registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-5,8%), enquanto Rio Grande do Sul (-4,8%), Minas Gerais (-4,4%) e Paraná (-2,7%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção no índice acumulado no ano.
Por outro lado, Mato Grosso (26,5%) apontou o avanço mais acentuado no índice acumulado do primeiro bimestre de 2022, impulsionado, principalmente, pelo comportamento positivo vindo dos setores de produtos alimentícios e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis. Espírito Santo (3,6%), Amazonas (3,4%), Goiás (2,6%), Rio de Janeiro (2,1%) e Bahia (1,5%) tiveram as demais taxas positivas no acumulado no ano.
O acumulado dos últimos 12 meses ao avançar 2,8% em fevereiro de 2022, manteve a redução na intensidade do crescimento iniciada em agosto de 2021 (7,2%). Houve alta em nove dos 15 locais pesquisados, mas seis apontaram menor dinamismo frente aos índices de janeiro último. Santa Catarina (de 8,5% para 7,3%), Ceará (de 0,4% para -0,8%), Rio Grande do Sul (de 7,4% para 6,5%) e São Paulo (de 3,8% para 3,0%) mostraram as principais perdas; enquanto os ganhos foram em Bahia (de -11,9% para -9,9%), Amazonas (de 7,0% para 8,9%), Mato Grosso (de 3,9% para 5,2%), Espírito Santo (de 5,4% para 6,5%) e Pará (de -6,8% para -6,1%).