A companhia registrou no 4T19 um lucro líquido ajustado de R$ 268,5 milhões que se compara ao lucro de R$ 70,7 milhões de igual trimestre do ano anterior, ou 3,8 vezes superior. Um resultado construído a partir do crescimento de 50,1% da receita liquida para R$ 1,11 bilhão e incremento de 49,2% do EBITDA ajustado que somou R$ 464,0 milhões no 4T19. A margem EBITDA ajustada passou de 42,0% no 4T18 para 41,7% no 4T19.

Com esse resultado o lucro líquido ajustado de 2019 alcançou R$ 514,3 milhões, 67,2% superior aos R$ 307,6 milhões de 2018.

Cotada a R$ 29,21/ação (valor de mercado de R$ 9,2 bilhões) a ação ENEV3 registra queda de 33,1% este ano. Nesse preço os múltiplos para 2020 são: P/L de 14,9c e VE/EBITDA de 8,5x. O preço Justo de R$ 36,00/ação aponta para um potencial de alta de 23,2%.

Destaques do 4T19

A geração líquida atingiu 4.021 GWh, com despacho de 97% na geração termelétrica. O aumento do despacho das termelétricas impulsionou a produção de gás, que cresceu 138% em relação ao 4T18;

A empresa destacou a consistente melhoria operacional em Itaqui o que levou à reversão de impairment de R$ 127 milhões e lucro líquido ajustado atingiu R$ 269 milhões no 4T19;

Ao final de dezembro de 2019 Posição de caixa DA COMPANHIA ERA de R$ 1,8 bilhão e alavancagem (dívida líquida/EBITDA) de 2,8x;

Destaque para a conclusão do refinanciamento da dívida de Parnaíba II, com redução do custo médio de CDI+3,3% para CDI+1,2%; alongamento do prazo médio de 3,3 anos para 4,5 anos; e a conclusão da 3ª emissão de debêntures no valor total de R$ 650 milhões, com custo de IPCA + 4,2%;

Vitória no Leilão A-6/2019 com o projeto Parnaíba VI, fechamento de ciclo da UTE Parnaíba III, garantindo receita fixa anual adicional de R$ 85 milhões. Ressalte-se que a revisão das garantias físicas de Parnaíba I e III permite a comercialização de 160 MWm adicionais, sem custo incremental de geração;

Assinatura de opção de compra com exclusividade de 75% do Projeto UTE Nossa Sra de Fátima, no Rio de Janeiro, com capacidade licenciada de até 1.740 MW;

A Eneva fez a proposta de combinação de negócios à AES Tietê, ainda em aberto.

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